A delegada Marta Monteiro, da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), de Salvador, enviou à Justiça o inquérito que apura o envolvimento de um médico num esquema de emissão de declarações de óbito falsas.
Denunciado à polícia por assinar indevidamente os atestados, inclusive de pessoas vivas, mediante o pagamento de R$ 200, o médico clínico Ubirajara Jorge Muniz da Silva será indiciado por falsidade ideológica qualificada.
Proprietária da funerária Estrela Dourada, responsável pela emissão dos atestados assinados pelo médico, Elisabeth Sena de Souza e o filho dela, Luís Claudio Souza Filho, também serão indiciados por ter participação no crime.
Intimado a comparecer à delegacia para esclarecimentos, o médico alegou ter seu nome utilizado indevidamente. Mas um laudo grafotécnico do Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirmou ser de Ubirajara Jorge a assinatura num dos atestados falsos.
Segundo a delegada Marta Monteiro, o médico clínico só compareceu à Dececap depois que a Justiça determinou sua condução coercitiva, ou seja, ele deveria ser levado à unidade policial mesmo contra sua vontade.
Ubirajara se negou a fazer um exame grafotécnico, destinado a comparar as assinaturas do atestado falso e a dele, permanecendo em silêncio durante o interrogatório. "Mas assinou o termo de interrogatório na delegacia".
"Com isso, os profissionais do DPT usaram o documento para fazer o laudo que confirmou ser dele a assinatura no atestado", explicou a delegada. Ubrirajara Jorge já responde a um processo administrativo no Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb).
Fonte: uol.com.brAdendo meu: Por isso e por outras é que não me misturo com pagamentos de algumas coisas neste mundão!