Estivemos sumidos do querido blog devido às atualizações do nosso novo site, que com uma nova plataforma, exigi-nos constantemente.
Como já se deu a perceber pela "marca" acima, vamos comentar novamente sobre os abusos dos chamados "urubus", aqueles pseudos agentes funerários e o envolvimento de funcionários públicos em relação às informações privilegiadas.
No início deste mês que se finda, fomos autorizados a comparecermos ao Hospital Municipal, a fim de darmos suporte a uma família enlutada. Lá chegando, conversávamos com a recepcionista sobre uma mídia que ensaiamos, quando doaríamos a cada quinze dias, um funeral completo a primeira família carente que nos procurasse; Diga-se de passagem que os familiares daquela senhora, que na verdade não era tão dependente, foi a "contemplada" por nossa ação. De repente, aproxima-se de nós um desses "desocupados" que vivem à procura de mortes e nos ataca com difamações e dizendo que não sabia o que estaríamos fazendo alí, pois aquele não era nosso lugar. De pronto, nosso motorista o advertiu para parar com as colocações jocosas, ao que recebeu como resposta, um convite a sair até a rua, para no braço, decidir a "parada". Evitei o confronto, segurando o colaborador e telefonei para a PM, ao qual a telefonista disse não ser motivo de fazer um B.O. Agradeci o "delicado" NÃO e despedi-me.
Fato seguinte, chegou uma viatura policial quando seus ocupantes nos procuraram e repetiram a decisão de não elaborarem o B.O., ao qual dissemos: "Sabe o que vai acontecer Sargento? - O cidadão que nos provoca rirá de nossa cara com o ar de que não tivemos argumento suficiente para termos o documento ao qual temos direito". Agradecemos e nos despedimos.
Não obstante, dia 27 agora, fomos acionados por uma seguradora para irmos até o IML local, afim de prestarmos as providencias aos familiares de duas vítimas. Encontramos naquele local, parentes de uma das familias, nos apresentamos passando as informações devidas quanto à cobertura por parte daquela empresa. Em seguida, dissemos que iríamos deixá-los à vontade para nos procurarem ou não.
Logo em seguida, eis que chega um veículo de uma concorrente com três representantes da outra vítima. Ao se aproximarem de nós, o "agente" dirigiu a palavra aos familiares com os quais eu havia falado e disse estar autorizado a fazer o atendimento, inclusive com o aval do proprietário do ônibus acidentado.
Nesse momento, chamei o padrasto da segunda vítima e expliquei a ele o que de fato estava a acontecer e ele se mostrou bastante irritado, dizendo que nós éramos verdadeiros "aproveitadores de ocasião" e que precisávamos respeitar o momento. Como já estava de saída, esclareci-o a respeito da retirada do DPVAT sem ônus e assim despedi-me.
Quando na empresa, telefonei para a seguradora e a atendente disse que se os familiares fossem na conversa daquele representante, os mesmos teriam que arcar com as despesas e só depois é que iriam ser reembolsados e me sugeriu voltar ao IML e passasse essa recomendação.
Aí é que entrou o grande detalhe: O "agente" já teria feito a cabeça dos familiares, dizendo que a cobertura estaria autorizada em R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e não R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) que eu teria afirmado.
E o final acabou sendo menos impactante para ambas as famílias, que acabaram optando por nossos préstimos.
FALANDO MAIS UMA VEZ SOBRE O IML DE VALADARES:
Deixo aqui mais um alerta para as autoridades, em especial neste caso, ao Dr. Delegado Regional: "-NÃO BASTA UM INFORMATIVO NAS DEPENDÊNCIAS DO POSTO DO IML, POIS NINGUÉM AFETADO POR UMA TRAGÉDIA SE ATENTA A LÊ-LO.
OS FAMILIARES TÊM QUE SER INFORMADOS PESSOALMENTE E COM LISURA.
COMO DECIDIR POR UMA PRESTADORA, SE AS REMOÇÕES DOS CORPOS VITIMADOS ESTÃO SENDO FEITAS COM EXCLUSIVIDADE POR UMA ÚNICA EMPRESA FUNERÁRIA DE NOSSA CIDADE??
... E COM UM AGRAVANTE: SÃO CHAMADOS POR ALGUNS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DA PRÓPRIA PC".
Em postagem anterior já teria dito: "ESSA PARCERIA DA PC DE GOV. VALADARES X FUNERÁRIA EXCLUSIVA JÁ DURA MAIS DE 20 ANOS"... Isso tem que acabar!
Inconformado como sempre,
Eres Gonzaga