Familiares e amigos que estavam no velório do
aposentado Jaime Honório de Souza, em Santo Antônio da Platina (130 km
de Londrina), nesta terça-feira (10), passaram por uma situação
inusitada. O corpo teve que ser retirado no meio da cerimônia para ser
levado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde passaria por uma necropsia.
Segundo informações do Portal Tanosite,
o atestado de óbito do aposentado nunca foi assinado e o erro só foi
descoberto no meio do velório. O filho de Souza, Alício Honório, ficou
indignado com a situação.
"O IML disse que houve uma confusão entre a funerária e o hospital e
que ninguém encaminhou o corpo para o exame. Foi constrangedor
interromper o velório até porque muitas pessoas vieram de outras
cidades, como São Paulo, eu mesmo moro em Botucatu. Muitas pessoas
estavam no velório desde a madrugada e o episódio foi muito
desagradável", desabafou.
Tanosite
Corpo teve que ser levado para Jacarezinho e ficou
por cerca de três horas fora do velório.
Jaime Honório de Souza foi atropelado na manhã do último sábado (7),
na BR-153. Ele foi encaminhado à Santa Casa da cidade, mas não resistiu
aos ferimentos e faleceu na madrugada desta terça-feira (10).
O velório estava acontecendo quando, por volta das 13h, o hospital
ligou para a funerária dizendo que seria necessário fazer o exame de
necropsia. Como o aposentado foi vítima de um acidente, o exame precisa
ser feito no IML, mas o corpo foi liberado sem que ninguém se atentasse
ao detalhe.
O médico que socorreu o paciente, Jorge Ferreira Filho, assumiu que
deve ter acontecido uma falha na Santa Casa. "O que deve ter ocorrido é
que a enfermeira, até mesmo pelo cansaço da jornada de trabalho, pode
ter se confundido e achado que o atestado de óbito já deveria ter sido
assinado. Foi um detalhe, mas não deixa de ser uma falha. Na verdade, o
verdadeiro culpado foi o motoristra que atropelou a vítima", disse.
O corpo precisou ser levado para Jacarezinho (144 km de Londrina) e só voltou após cerca de três horas.
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