Centenas participam de funeral de membros da realeza da Sérvia
Caixões do príncipe
Pavle
Karadjordjevic, da princesa Olga e do filho do casal, Nikola, são vistos
no interior da igreja de St George em Topola, na Sérvia. 06/10/2012
REUTERS/Marko Djurica (reuters_tickers)
|
TOPOLA, Sérvia, 6 Out (Reuters) -
Centenas de pessoas se reuniram
neste sábado para UM NOVO SEPULTAMENTO do príncipe sérvio Pavle
Karadjordjevic e da mulher e do filho dele, décadas depois da morte dos
três no exílio, em uma cerimônia importante para muitos sérvios que
retêm um forte sentimento em relação à dinastia real.
Após a exumação num cemitério na Suíça no mês passado, os três caixões enrolados na bandeira da Sérvia e escoltados por guarda de honra foram transferidos para a capela real Oplenac na cidade de Topola, no sudoeste do país, local de sepultamento da maior parte da família real.
Muitos sérvios consideram a dinastia Karadjordjevic como criadora da Sérvia independente, após levante contra os turcos otomanos em 1804.
Pavle foi, por um curto espaço de tempo, aliado da Alemanha nazista, Itália e Japão em 1941, mas foi destituído por seus oficiais. Ele passou boa parte da Segunda Guerra Mundial preso pelos britânicos no Quênia.
Depois da guerra, o príncipe foi declarado traidor pelos governantes comunistas que assumiram o poder. Ele permaneceu no exílio até sua morte em 1976.
O presidente Tomislav Nikolic, religiosos da igreja ortodoxa sérvia e membros da família real participaram do funeral.
"Com isso nós queremos pagar uma grande dívida histórica para com a família Karadjordjevic e com o príncipe Pavle, que também era o chefe de Estado", disse Nikolic.
(Reportagem de Jaksa Scekic)
Após a exumação num cemitério na Suíça no mês passado, os três caixões enrolados na bandeira da Sérvia e escoltados por guarda de honra foram transferidos para a capela real Oplenac na cidade de Topola, no sudoeste do país, local de sepultamento da maior parte da família real.
Muitos sérvios consideram a dinastia Karadjordjevic como criadora da Sérvia independente, após levante contra os turcos otomanos em 1804.
Pavle foi, por um curto espaço de tempo, aliado da Alemanha nazista, Itália e Japão em 1941, mas foi destituído por seus oficiais. Ele passou boa parte da Segunda Guerra Mundial preso pelos britânicos no Quênia.
Depois da guerra, o príncipe foi declarado traidor pelos governantes comunistas que assumiram o poder. Ele permaneceu no exílio até sua morte em 1976.
O presidente Tomislav Nikolic, religiosos da igreja ortodoxa sérvia e membros da família real participaram do funeral.
"Com isso nós queremos pagar uma grande dívida histórica para com a família Karadjordjevic e com o príncipe Pavle, que também era o chefe de Estado", disse Nikolic.
(Reportagem de Jaksa Scekic)
Fonte: swissinfo.ch
Nenhum comentário:
Postar um comentário