SP: prefeitura investiga máfia de servidores no Serviço Funerário
17 de setembro de 2012 • 09h22
• atualizado às 09h26
Pelo menos 75 funcionários do Serviço Funerário de São Paulo
são investigados pela prefeitura por aplicar golpes em famílias que
perdem parentes, durante o processo de sepultamento. Os casos vão desde
achaques às vítimas para agilizar a retirada de corpos até vendas
casadas de caixões e flores. Em junho, um dos suspeitos da lista foi
demitido do serviço público. Ele chegou a ser preso em flagrante por
crimes contra a administração pública e corrupção passiva quatro meses
antes da sua exoneração. As irregularidades envolvendo servidores também
chegaram às mãos de promotores do Mistério Público do Estado (MPE). O
Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) informou que
abriu inquérito para investigar um dos episódios. As informações foram
publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Dados da Ouvidoria Geral do município mostram que no ano passado 19
pessoas reclamaram sobre o serviço de sepultamento. Neste ano, são três.
O conteúdo das queixas não foi divulgado. O Serviço Funerário
esclareceu, por meio de nota, que não tolera irregularidades por parte
de seus servidores e pediu a colaboração dos paulistanos para combater
comportamentos que fogem aos "padrões éticos" da autarquia. Segundo o
órgão, existem diversos canais para denúncia. Sobre os 75 servidores que
respondem a processos administrativos atualmente, informou apenas que
todas as denúncias são alvo de rigorosa apuração. E, sendo comprovada a
má conduta dos servidores, eles são imediatamente punidos. Não divulgou,
porém, mais informações sobre os casos em tramitação para não violar
informações que têm sigilo garantido pela Constituição Federal e pela
Legislação Municipal.
Fonte: terra.com
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