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sábado, 31 de dezembro de 2011

BEIJO DA MORTE

Menino morre eletrocutado pela língua da namorada durante um beijo em Fortaleza-CE


Médicos confirmaram que a língua da garota disparou uma descarga elétrica; Especialista comentou o caso e explicou como aconteceu.
Um beijo de 32 volts matou o jovem Adriano Amélio Audacio, 20 anos, em Fortaleza (CE). O adolescente estava beijando a namorada quando, a língua da garota disparou um choque elétrico provocando uma parada respiratória no namorado. Adriano foi socorrido pelo SAMU, mas chegou sem vida ao hospital.
Os médicos confirmaram que a língua da namorada de Adriano possui eletricidade, mas não imaginaram que poderia provocar uma descarga forte, a ponto de matar uma pessoa eletrocutada.
Abalada, a garota não quis gravar entrevista com a reportagem, e cancelou uma balada marcada com as amigas, mas disse que já sabia que sua língua dava choque. “Um ex-namorado meu sempre sentiu um pequeno choque, de leve, parecendo um beliscão, quando me beijava, mas nunca imaginei que minha língua fosse causar uma tragédia desse tipo”, disse.
Um especialista, que comentou o assunto, disse que tomou um choque quando soube da notícia, mas esclareceu o fato dizendo que o choque foi provocado porque a língua da jovem, positiva, entrou em atrito com outra, negativa. “Foi esfregando uma língua positiva com outra negativa que a descarga elétrica disparou”.

Fonte: http://www.patrulhadointerior.com




sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AGENTES FUNERÁRIOS

E aé Doutor?

Com certeza vc que já trabalhou em alguma porta de urgência e emergência deparou com alguns tipos de pessoas que as frequentam. Além dos pacientes figurinhas carimbadas, mendigos ilustres, cães nas esperanças de algum amputado, mas hoje vou falar do ser Agente Funerário.


O termo Agente se aplica muito bem a essa profissão, pois ele é um espião nato. Sempre sabe da situação dos paciente do CTI, sempre sabem dos óbitos da cidade mesmo quando ainda nada foi constatado e quando ele aparece na porta da sua unidade pode ter certeza, alguém vai morrer. Não sei se ele se encaixa naquelas coisas que ninguém pode explicar ou se é apenas coincidência profissional. O melhor são as frases:

- E aé Doutor, hoje não vai ter jeito, o tempo está meio quente, infarto fulminante né.
- E aé Doutor, hoje vai ter festa na cidade vizinha, tá sabendo né, depois eu volto, ok?
- E aé Doutor, vc internou fulano né, sei não hein. ( Esse sei não hein é o que mata).

O mais tenebroso é que eles aparecem sempre a noite, fico me perguntando, não morre gente durante o dia? Claro que sim, mas pq a noite?

E o apelido PAPA DEFUNTO? Alguns relatam a voracidade em relação aos corpos, de um jeito ou de outro, mas o que importa é a lenda que eles passam. 

Outro dia aconteceu um fato curioso que me relataram, estava um agente funerário arrumando o corpo no necrotério do hospital quando disse: - Vou deixar essa pedra limpinha pois vai que eu chego aé, né Doutor. Fato, ele realmente retornou em óbito no mesmo dia. O que ficou muito claro para as pessoas, mesmo não acreditando totalmente que eles realmente adquirem esses poderes de premonição, agora o difícil e concordar em público.

Outra coisa interessante são os planos funerários e os nomes das funerárias.










E para terminar meu comentário...

 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PRESOS FALSIFICANDO BEBIDAS EM FUNERÁRIA


Dois presos por falsificarem bebidas dentro de funerária

Duas pessoas foram presas na noite da última sexta-feira, no Sul do Espírito Santo, acusadas de falsificação e venda de bebidas destiladas. O material era produzido em Guaçuí, no prédio onde funcionava uma funerária. Segundo a polícia, o proprietário da funerária é suspeito de participar do crime.

O local onde os produtos eram armazenados ficava na parte superior de um sobrado, em Guaçuí. No primeiro piso, fica a funerária.

De acordo com a Polícia Militar, até a pedra onde eram preparados corpos para sepultamento era utilizada para manipular bebidas, vendidas em São José do Calçado, Bom Jesus do Norte, Alegre e Guaçuí.

Abordagem
A prisão foi feita pelo Grupo de Apoio Operacional (GAO) de Alegre, que abordou Renato Barros Silva, 31, em um carro suspeito.

Ele ia para Guaçuí, e em seu poder foram encontradas garrafas de bebidas e rótulos. Ao ser questionado, indicou onde conseguia o material.

Os policiais seguiram com Renato para Guaçuí, e no sobrado, na Rua do Norte, apreenderam dezenas de garrafas, rótulos e máquinas, que seriam usados na adulteração dos produtos. Cerca de 300 litros de uísque falsificado, vinho, batida e cachaça, além de material para prepara mais 1.000 garrafas foram encontrados.

De acordo com o soldado Élton Moisés, o detido, com apoio do comerciante Célio Rocha, 45, fabricava bebida usando álcool vendido em supermercados, essências e produtos de farmácia.

"Tinha muita embalagem cheia de álcool, e dezenas de garrafas vazias também. Algumas eram reaproveitadas e só os rótulos eram trocados. Muitos desses produtos estavam espalhados pelo andar onde funcionava a funerária", contou.

Renato e Célio foram levados a Delegacia de Alegre. O dono da funerária, cujo nome não foi informado, também foi detido.

Fonte: www.gazetaonline.globo.com

PEDIDO DE AUDIÊNCIA E APURAÇÃO

Nossa empresa entrou com pedido de AUDIÊNCIA PÚBLICA (administração de cemitérios e serviços funerários), bem como APURAÇÃO das supostas EUTANÁSIAS no Hospital Municipal de Governador Valadares ainda em 2005, fato esquecido pelas nossas autoridades.



Desde a entrada da primeira concorrente, só vieram problemas
e nada de concreto foi feito para se evitar tais fatos.
Avisamos às nossas autoridades sobre essa possibilidade
quando da audiência pública por nós provocada. Resultados dessa audiência
geraram a primeira CPI da cidade: a CPI DAS FUNERÁRIAS (2002) .

E A POPULAÇÃO ESTÁ AGUARDANDO OS RESULTADOS.
COMO SOFREMOS!!!   Arre égua.

domingo, 18 de dezembro de 2011

MÁFIA DE FUNERÁRIA TAMBÉM EM GARANHUNS

16/12/2011


Polícia investiga máfia da funerária em Garanhuns



CARUARU - A Polícia Civil e o Ministério Público investigam denúncias de um esquema de corrupção envolvendo policiais e uma casa funerária de Garanhuns, no Agreste. De acordo com o inquérito, que está sendo analisado pelos promotores, os agentes receberiam até R$ 1 mil para informar à Funerária Areais casos de morte no município. Com as informações, a casa pegava o corpo e fazia os procedimentos, mesmo sem autorização da família. O valor do serviço, que envolvia caixão e velório, era superfaturado e cobrado aos parentes.

Não se sabe quantos policiais estariam envolvidos ou se também há participação de delegados. "Toda vez que havia morte, a funerária era acionada, recolhia o corpo e fazia todo o procedimento, independentemente da autorização da família. Alguém estava sendo beneficiado", contou o coordenador da Central de Inquéritos, promotor Itapoá Vasconcelos.

Segundo denúncias, quando parentes procuravam os corpos eles já estavam na Funerária Areais. Na pressa para velar e enterrar as vítimas, a família aceitava o serviço da funerária. Para compensar a propina dada aos policiais, a casa cobrava um valor superfaturado.

Uma das vítimas do esquema foi o agricultor Pedro Araújo de Moraes, cujo filho morreu atropelado em setembro deste ano, no hospital municipal de Garanhuns. "Quando cheguei lá disseram que já tinham levado o corpo para a funerária, sem ninguém mandar".

Como Garanhuns não tem Instituto de Medicina Legal (IML), os corpos são levados para a unidade de Caruaru, a cerca de 100 quilômetros. Com transporte, caixão e velório o preço cobrado pelo serviço chegava a R$ 2 mil.

O dono de uma funerária concorrente da Areias também denunciou o esquema. De acordo com o comerciante, que preferiu não se identificar, em cada caso, os policiais recebiam R$ 1 mil. "Os preços eram superfaturados. O transporte do corpo para Caruaru, por exemplo, que custa em média R$ 200, passava a valer R$ 500".

INQUÉRITO

O caso começou a ser investigado na semana passada pelo delegado Antônio Resende, transferido do município dois dias depois. "Antes de sair entreguei o inquérito ao Ministério Público e solicitei um delegado especial para apurar o caso", detalhou o delegado, que agora atua na cidade de Condado. O delgado alega que o tempo foi curto para a investigação e, por isso, entregou o inquérito ao Ministério Público sem conclui-lo.

O documento está sendo analisado pelo promotor Reus Alexandre. "Solicitamos um delegado especial para investigar o caso. Na próxima semana haverá reunião para decidir se o caso será investigado pela Polícia Civil ou pela Polícia Federal".

Fonte: Jornal do Comércio online - Recife-PE

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MÉDICOS PROIBIDOS DE SE ASSOCIAREM A FUNERÁRIAS

Funerárias oferecem descontos em clínicas mesmo com proibição.

Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) apontou que 18 funerárias no Estado comercializam cartões de descontos em clínicas médicas, o que desrespeita o código de ética médica. Segundo a Cremesp, os estabelecimentos vendem os cartões na saúde, trabalham na intermediação de consultas médicas e odontológicas. A prática é condenada pelo conselho, que em setembro notificou 575 médicos e cem estabelecimentos de saúde, exigindo que as parcerias entre clínicas e funerárias fossem acabadas até o fim de dezembro.

O Grupo Flamboyant oferece descontos de 70% em médicos, clínicas e até escolas. No site da funerária é possível encontrar uma relação de estabelecimentos parceiros.

O mesmo ocorre com o Grupo Bom Jesus que atua nas cidades de Rio das Pedras, Piracicaba e São Pedro. A funerária oferece atendimento médico em parceria com a Clínica Viver Melhor.

A resolução de número 151, de 2006, da Cremesp, considera infração ética a vinculação de médicos aos chamados cartões de desconto comercializados por funerárias. A medida também faz parte do novo código que entrou em vigor em 2010.

O advogado especialista em direito do consumidor Anderson Giannetti, afirma que o paciente precisa ficar atento na hora de adquirir algum serviço funerário. Segundo ele, o cliente não pode comprar um plano pensando em cartões de descontos na saúde.

A partir de janeiro do ano que vem, o médico que mantiver o convênio com funerárias pode ser punido com uma advertência e, dependendo do caso, ter a licença médica cassada.

A reportagem entrou em contato com o diretor do Grupo Flamboyant, Erci Soares, que explicou que todos os médicos vinculados a empresa já solicitaram o cancelamento da parceria. Em relação a propaganda no site da funerária, Soares disse que a empresa que administrava a página na internet não foi localizada para retirar as informações, mas até o final deste mês será retirado.

Um dos sócios da Bom Jesus Cesário Ferrari afirmou que o grupo possui apenas um espaço onde os médicos fazem o atendimento e que os pacientes não são apenas clientes da funerária. Já o proprietário do Grupo Bracalente, Celso Luís Bracalente, informou que não possui mais médicos vinculados à empresa.

Fonte: EPTV.globo.com



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

REMÉDIO PODE TER MATADO 8 PESSOAS EM TEÓFILO OTONI

Pacientes tinham sintomas de intoxicação por remédio para pressão alta. Uma possível troca de substância na hora da manipulação pode ter levado as vítimas a ingerir, sem saber, uma grande dose de anti-hipertensivo.

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais está investigando a suspeita de erro na fabricação de remédios em uma farmácia de manipulação de Teófilo Otoni. Uma troca de substâncias pode ter sido a causa da morte de oito pessoas da cidade.
A farmácia de manipulação Fórmula Pharma, que fica no centro da cidade, foi fechada pelas vigilâncias sanitárias municipal e estadual com ajuda da polícia. O laboratório da empresa já havia sido interditado há mais de uma semana, mas o dono continuava comercializando os produtos.
Um casal que consumiu o medicamento permanece internado no hospital. A mulher, de 25 anos, está na UTI em estado grave. “Logo após que tomaram, começaram a passar mal, com vômito, ela chegou a desmaiar e ele quase desfaleceu também. Graças a Deus, um amigo da gente chegou a tempo de socorrê-los e encaminhá-los para o hospital”, lembra Helder Sena, amigo do casal.
No domingo (11), morreu a oitava pessoa que passou mal depois de tomar o remédio. “Trabalhamos com a hipótese inicial de um descuido, de uma negligência, mas isso ainda está sendo alvo das investigações”, diz o delegado Antônio Carlos de Alvarenga.
Amostras do medicamento estão sendo analisadas na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
Os pacientes que procuraram ajuda médica tinham sintomas de intoxicação por remédio para pressão alta. A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais informou que uma possível troca de substância na hora da manipulação pode ter levado as vítimas a ingerir, sem saber, uma grande dose de anti-hipertensivo.
Os pacientes tinham receitas médicas para tomar 500 miligramas de Secnidazol, indicado para combater parasitas. A suspeita é que tenham ingerido a mesma quantidade de um remédio para controlar a pressão arterial. Essa dose seria 40 vezes maior do que a indicada no tratamento convencional para a hipertensão.
“Houve uma falha técnica, e não da fiscalização. A fiscalização foi feita na farmácia. Agora não existe chance de fiscalizar as 20 mil farmácias o dia inteiro com o fiscal dentro”, avisa Carlos Alberto Pereira, da Secretaria Estadual de Saúde de MG.
As autoridades dizem ter provas de que a Fórmula Pharma produziu, sem receita, um lote do Secnidazol adulterado que pode fazer mais vítimas e o produto também teria sido distribuído em filiais do grupo, em cidades vizinhas.
“Nós apreendemos 50 cápsulas que estavam na farmácia, e tem outras que não conseguimos apreender. Certamente podem estar em outras farmácias, em outras drogarias sendo distribuídas ou pessoas compraram. Então, pedimos para não tomarem medicamento nenhum da farmácia e devolver o que têm em casa”, orienta o Carlos Alberto.
Os responsáveis pela farmácia Fórmula Pharma não foram localizados para comentar o caso. O dono compareceu à polícia na semana passada e se dispôs a contribuir com as investigações. Seis dos oito corpos das vítimas serão exumados e passarão por exames complementares.

Fonte: g1.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PRIVATIZAÇÃO DOS CEMITÉRIOS EM VALADARES

Conforme já publicado nesse blog na data de 22 de novembro último, a Prefeitura de Valadares quer, mesmo sem informar à população, privatizar os Cemitérios Santo Antônio, Santa Rita e da Paz.

Será  que se esses "campos santos" não dessem lucros, alguma empresa arriscaria investir nesse negócio?

Serão 25 anos de exclusividade amigos.     Será que dará lucro???

E as sepulturas ou covas dos cemitérios dos distritos (...já correu à "boca pequena"), serão abertas pela própria população...   Engole-se mais essa?

Na nossa garganta isso não cabe, então "AJUDA AÍÍÍÍÍÍÍÍ!!!!!!!!!"  
Vamos escancarar nossa boca e dizer um NÃOOOOOOO bem sonoro a esse projeto. Participem das assembléias da Câmara.


Estamos com quem pensa no povo!
Somos a favor da idéia desde que a mesma abranja também os cemitérios dos distritos.

Agora... Essa de misturar administração de bens públicos sem a população saber e ainda por cima embutir nos meandros do projeto, a EXCLUSIVIDADE de serviços funerários tais como: TANATOPRAXIA, TRASLADOS DE CORPOS, ETC, ETC ...  ISSO NÃO APOIAMOS JAMAIS! 



domingo, 4 de dezembro de 2011

GOLPE DPVAT: DOIS NOVOS INQUÉRITOS.

Novas vítimas do golpe do pagamento do Seguro Obrigatório de Veículos procuraram a polícia em JF.


A Polícia Civil instaurou dois novos inquéritos no caso do golpe do pagamento do Seguro Obrigatório de Veículos (DPVAT) em Juiz de Fora. Segundo o delegado Rodolfo Rolli, duas novas vítimas procuraram a polícia para declarar que também não receberam o dinheiro do seguro obrigatório.

Há dez dias, a polícia investiga um grupo de advogados suspeito de ficar com o dinheiro das indenizações. Até o momento, 50 vítimas já fizeram Boletim de Ocorrência.

Fonte: frentetransitoseguro.com.br



ADVOGADOS SUSPEITOS DE FRAUDAR DPVAT SE ENTREGAM À POLÍCIA

Outros três integrantes da quadrilha foram presos na segunda-feira durante uma operação da Polícia Civil.

Dois advogados suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes através do seguro de Danos Pessoais, causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat), se entregaram na tarde desta quarta-feira à polícia de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Eles chegaram acompanhados de seus advogados. A Justiça já tinha decretada a prisão temporária dos suspeitos.


Segundo a Polícia Civil, os advogados entravam na Justiça com ações de indenização para receber o seguro em nome das vítimas de acidentes de trânsito, mas não repassavam aos clientes o valor ganho no final dos processos.

De acordo com o Delegado Rodolfo Rolli, um dos suspeitos, Alexandre de Almeida e Castro, atuava em Belo Horizonte, e José Orisvaldo Brito da Silva, no Rio de Janeiro. Com eles já são cinco os detidos pelo golpe. Na segunda-feira, dois advogados e um empresário do Rio de Janeiro foram presos durante cumprimento de mandado de busca no escritório da Assistência às Famílias e Vítimas de Acidentes de Trânsito (Afavat), localizada no Centro de Juiz de Fora.

Com a divulgação do golpe, o número de vítimas vem crescendo assustadoramente. “Só nesta quarta-feira, 20 pessoas vieram na delegacia dizendo serem vítimas dos bandidos. Também recebemos cerca de 40 telefonemas relatando o crime”, afirma o Delegado Rodolfo Rolli.

A polícia investiga, ainda, a participação de uma escrivã, lotada na Delegacia Regional de Juiz de Fora, no caso. Segundo a polícia, ela autenticaria os documentos utilizadas pelos golpistas.

Fonte: em.com.br




GOLPE DO DPVAT - DELEGADO PEDE PRISÃO DE 5 EM JUIZ DE FORA

Segundo delegado, outros estados estão envolvidos no esquema.

A Polícia Civil de Juiz de Fora desmantelou um esquema que aplicava golpes no pagamento de indenização do Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Três pessoas foram presas.



A base da quadrilha funcionava em um escritório no Centro de Juiz de Fora. A Assistência a Famílias Vítimas de Acidente de Trânsito (AFAVAT) é uma firma de advogados que entram na justiça em nome de vítimas de trânsito para pedir o seguro obrigatório.

O DPVAT indeniza essas vítimas por morte, invalidez permanente ou por despesas médico-hospitalares. Segundo a Polícia Civil, os advogados recebiam o seguro e não repassavam às vítimas.

“Eles davam entrada com o seguro DPVAT das vítimas, recebiam o dinheiro através de alvará judicial e cheques nominais às vítimas e, em alguns casos, nós não sabemos quantos até agora, eles não repassavam o dinheiro. Eles depositavam o dinheiro na conta particular ou na conta da empresa”, explica o delegado Rodolfo Rolli.

A denúncia foi feita pelo jornal Tribuna de Minas. Um dos advogados tentou receber um seguro por invalidez no valor de R$20 mil em nome de um homem morto. Uma parente do chapa de caminhão, Carlos Henrique Bolpato, que não quis se identificar, conta que ele ficou inválido depois de um acidente e recebeu quase R$6 mil do seguro obrigatório. Três meses depois, em junho de 2009, Carlos Henrique morreu do coração, como apresenta o atestado de óbito.

O advogado entrou na justiça pedindo uma complementação do seguro por invalidez, como se Carlos Henrique ainda estivesse vivo. No ano passado, a parente da vítima recebeu a visita de um oficial de justiça para fazer uma perícia médica. “Disse ao oficial que o Carlos já havia morrido e que nunca soube que houvesse um novo pedido de indenização na justiça”, explica a parente. Depois da descoberta, a justiça extinguiu o processo.

Outros estados:

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de cinco pessoas. Dois advogados e dono do escritório - que tem uma funerária no estado do Rio de Janeiro - já estão presos em Juiz de Fora. Agora, a polícia vai investigar as milhares de ações de seguro obrigatório, apreendidas na AFAVAT.

“É um golpe nacional porque o escritório agia não só em Juiz de Fora, mas nas cidades vizinhas, em diversas comarcas de Minas Gerais, além dos estados de São Paulo, em Fortaleza, na Bahia, e salvo engano, no Rio de Janeiro”, afirma o delegado.

O delegado suspeita, ainda, do envolvimento de policiais civis no esquema. Uma escrivã de Juiz de Fora já foi afastada acusada de autenticar laudos do Instituto Médico Legal (IML) e documentos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a quadrilha. De acordo com Rodolfo Rolli, ela pode ser exonerada. Já os advogados envolvidos podem responder por formação de quadrilha, apropriação indébita, estelionato, falsificação de documento público e particular.

Fonte: globo.com



 


sábado, 3 de dezembro de 2011

POLÍCIA FECHA CÊRCO CONTRA GOLPISTAS DO DPVAT EM MINAS

Polícia Civil centraliza denúncias e investigações de quadrilhas que enganam parentes de vítimas de acidentes de trânsito, conforme EM mostrou em série de reportagens.



A Polícia Civil vai apertar o cerco ao golpe do Seguro Obrigatório (DPvat). Para isso, centralizou em uma divisão especializada a investigação de estelionato ou apropriação indébita do benefício pago a vítimas de acidente de trânsito ou a familiares em caso de morte. A partir de agora, as irregularidades relacionadas ao DPVAT deixam de ser apuradas nas delegacias de bairro e ficam concentradas no Departamento de Investigação de Crimes contra o Patrimônio.

A mudança, segundo o delegado Islande Batista, vai identificar e punir com mais rigor os envolvidos no delito. “O departamento só investiga casos em que o dano é igual ou superior a 120 salários mínimos (cerca de R$ 60 mil). Entretanto, estamos mudando a logística porque há indícios de que o negócio envolve uma rede de pessoas aplicando golpes por todo o estado”, garante Batista. A decisão de centralizar a investigação foi recomendada pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil.


A mudança ocorre depois que o Estado de Minas publicou série de reportagens denunciando esquemas de funerárias, advogados, empresas seguradoras e policiais civis ligados ao IML que aproveitam a dor de pessoas que têm parentes vítimas de acidentes para ficar com o seguro. As denúncias mostram como agentes infiltrados em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML) aliciam familiares para se beneficiar de parte do seguro que pode ser requisitado gratuitamente por qualquer pessoa. Há casos em que os atravessadores ficam com todo o valor do benefício. O prêmio pode chegar a R$ 13,5 mil quando há óbito.

Para fazer o serviço, os representantes das empresas chegam a oferecer facilidades como adiantamento do dinheiro para custear funeral e pagamento do valor que restaria à família. Para isso, o familiar assina procuração que dá direito ao recebimento do valor. Muitas vezes, no entanto, ele não sabe qual foi o total recebido.

Apesar de não apresentar dados específicos sobre fraudes com o seguro, o delegado afirma que denúncias de pessoas lesadas ainda são incipientes. “Muita gente desconhece que tem direito a requerer o seguro e, por isso, cai no conto de aliciadores. Na hora do desespero, as pessoas assinam papéis e entregam documentos. Quando lesadas, também não sabem que podem denunciar e receber o dinheiro”, afirma. Ele alerta que quem se sentir lesado deve procurar o departamento, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 2.855. Mais informações pelo 3212-3002.

Novos casos

Só nesta semana, dois casos de apropriação indevida do seguro chegaram ao departamento. Em um deles, a auxiliar administrativa Geralda Aparecida Costa, de 55 anos, conta que foi abordada dentro de um hospital pelo representante de uma seguradora quando acompanhava o filho vítima de atropelamento. O acidente ocorreu em abril de 2007, na capital. “Passei um tempo sem mexer com isso porque estava desnorteada, mas depois de dois anos procurei a empresa. Falaram que cobrariam 30% sobre o valor do seguro e que eu ficaria com o restante. Receberam o seguro, mas até hoje não vi nenhum centavo”, conta. Segundo Geralda, ela já acionou a Justiça, o Procon e a OAB. “Em uma das audiências judiciais, uma pessoa até tentou negociar meu pagamento, mas não recebi nada. Já descobri, inclusive, que existem pessoas lesadas em outras cidades de Minas”, disse.

O despachante Robson Lemos Castro, de 52, também diz ser vítima. “Quando meu filho morreu, nem sabia que tinha direito ao seguro. Quando informado, meses depois, dei entrada, mas alguém já tinha recebido a quantia. Os documentos tinham assinaturas falsas, com reconhecimento em um cartório de Sabará, onde não tenho firma reconhecida. Havia ainda procuração em nome de uma pessoa do Rio Grande do Sul de que nunca ouvi falar. Essas pessoas devem ser desmascaradas”, diz Castro.

Fonte: em.com.br

MÃE É MULTADA POR PEDIR DPVAT DUAS VEZES

O juíz descobriu que a mulher agiu de má-fé depois de acompanhar as denúncias feitas pelo jornal Estado de Minas na série "Morte S/A".

A mãe de uma vítima de acidente de trânsito foi condenada a pagar uma multa por ter solicitado duas vezes o pagamento do seguro de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (Dpvat). O juiz da 32ª Vara Cível de Belo Horizonte, Agnaldo Rodrigues Pereira, considerou que a mulher agiu de má-fé ao ajuizar pedido de pagamento do seguro contra o consórcio Vera Cruz Seguros, sendo que a dívida já havia sido quitada pela Companhia de Seguros Minas Brasil. Por causa das denúncias feitas pelo Estado de Minas na série "Morte S/A" o magistrado descobriu que a mulher já havia recebido.

A mãe ajuizou ação de cobrança contra relatando que o filho morreu devido a um acidente de moto em abril de 1992. Pediu a condenação da seguradora ao pagamento de 40 salários mínimos na data do efetivo pagamento, acrescido de juros e correção monetária. A Vera Cruz Seguros alegou improcedência do pedido. Para a empresa, não houve comprovação de que o direito da autora foi violado e nem mesmo de que seu filho foi vítima de acidente.

Diante das denúncias do Estado de Minas sobre fraudes nos convênios DPVAT o juiz descobriu, em pesquisa feita por medida cautelar, que a Minas Brasil já havia quitado o seguro em ação no Juizado Especial Cível que tramitou em Almenara.

O magistrado verificou que a mãe comprovou a morte do filho quando juntou ao processo certidão de óbito indicando traumatismo crânio encefálico devido a acidente de moto. Mas, ficou ficou claro que a mulher repetiu, em Belo Horizonte, ação idêntica já baixada em Almenara, na qual recebeu R$ 7.550 de indenização em 2006.

O juiz extinguiu o processo e determinou multa de 1% do valor da causa, que é de R$ 20,4 mil, devidamente corrigido. Esta decisão, por ser de 1ª Instância, está sujeita a recurso.
 
Fonte: em.com.br