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quinta-feira, 31 de maio de 2012

TECNOLOGIA PODE VIABILIZAR DISSECAÇÃO VIRTUAL DE CORPOS

Nova tecnologia torna possível dissecar cadáver virtualmente


Equipamento tem o mesmo tamanho de uma mesa de operação normal, mas não envolve sangue nem bisturis.

 


Uma tecnologia pode representar o futuro, tanto para o ensino de futuros médicos sobre anatomia quanto na preparação para operações reais. Há nove meses, o Imperial College e o Saint Mary's Hospital, de Londres, compraram em parceira uma mesa de operação touchscreen, que permite dissecar e reconstituir um "corpo humano" (como colocar órgãos de volta, reimplantar ossos, etc), tudo através de uma realidade virtual.

O equipamento é o primeiro do tipo na Europa e custou o equivalente a cerca de R$ 180 mil. Tem o mesmo comprimento e tamanho de uma mesa de operação normal. O "cadáver" que aparece na tela, apelidado Melanie, é um representação virtual criada a partir de uma combinação de gráficos e digitalizações reais do corpo humano.

Estudantes e cirurgiões podem interagir com o corpo, quer através do toque ou com um mouse tradicional. A pele pode ser removida para expor os órgãos internos, as áreas podem ser ampliadas para um estudo mais detalhado, e o software pode trabalhar com dados de pacientes reais. Não há sangue, não há necessidade de bisturi ou outros instrumentos médicos.

Atualmente as escolas de medicina e de saúde em geral, sofrem para falta de cadáveres humanos para treinar os futuros profissionais.

Alguns levantamentos feitos pelo nosso blog, foi possível perceber que as faculdades recebem em média menos de um cadáver por ano, o que significa que a matéria prima para aulas de anatomia principalmente, é disputado centímetro a centímetro pelo alunos.

Numa faculdade que tem curso de medicina, nutrição, fisioterapia, por exemplo, este cadáver deve ser dividido por mais de 120 alunos por semestre, o que inviabiliza o estudo pratico da matéria.

Há quem diga que faculdades como a Federal do Rio Grande do Sul, tem cadáveres com mais de 30 anos no laboratório de anatomia.

O tempo de utilização de cada cadáver pelas escolas é de no máximo cinco anos, mas em virtude da escassez estes passam a ser utilizado por muito mais tempo.

A qualidade dos exemplares conservados nestas unidades, também é um ponto a ser observado, pois, os métodos tradicionais utilizados (imersão em tanques de formol, que queima o tecido enrijecendo músculos e pele), é outro fator que dificulta o aprendizado.

Exemplar antigo

Recentemente o Laboratório São Carlos, em consultoria a Faculdade Fátima de Caxias do Sul, preparou dois exemplares de corpos doados a esta instituição, que receberam preparação especial e que mostrou muito superior aos existentes nas escolas em geral.

Aparelho com órgãos e vísceras de cadaver com mais de 60 dias de óbito conservado em técnica e produtos do Labotório São Carlos


Desenvolvidos através de técnica exclusiva e produtos especiais pelo Laboratório São Carlos de Somatoconservação, os corpos mantém a aparência e a textura natural, possibilitando maior definição de tecidos e estruturas.

Corpos feminino com mais de 60 dias de óbito, preparado e conservado com técnica e produtos do Labotório São Carlos - imerso em conservante.

Enquanto a tecnologia virtual apresentada não chegar no Brasil, esta possibilidade de utilização de corpos nos moldes que foram apresentados a Faculdade Fátima de Caxias do Sul, é a melhor alternativa, tendo em vista o custo beneficio.

As faculdades que quiserem maiores informações sobre a técnica, poderão fazer contato através deste blog.


O incentivo a doação de corpos para universidade também é um tema que passaremos a enfrentar aqui neste espaço com maior frequência.

O segmento funerário também sofre com esta escassez, uma vez que necessita ainda mais que as faculdades, que podem utilizar estes corpos por anos a fio, diferente do segmento funerário que necessita para realização de um curso de 60 horas, e próximo a 40 de pratica, cerca de vinte corpos, o que inviabiliza muitas vezes a existência de cursos práticos, o que através deste novo programa poderia permitir o estudo de algumas praticas sobre anatomia.

Vamos aguardar o futuro e a viabilidade econômica deste serviço.

Fonte: http://paulocoelho-consultoria.blogspot.com.br/2012/05/nova-tecnologia-torna-possivel-dissecar.html

CURSO DE AGENTES FUNERÁRIOS - SENAC

Dona Lica sonha em trabalhar em uma agência funerária
Alai Amário da Silva, a Dona Lica, aos 48 anos pensava apenas em cuidar da neta, de sua filha e do marido, inspirada na época em que dava aulas de musicalização e educação física para crianças, de forma voluntária, em uma escola de Boa Vista, capital de Roraima.  Hoje, seu maior sonho, é trabalhar em uma agência funerária, trabalho que ela considera como um dos mais importantes, devido ao envolvimento emocional e à ajuda que poderá proporcionar aos familiares dos mortos.

Há pouco mais de dois meses Dona Lica soube dos cursos que seriam realizados no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Conta que ficou dividida entre fazer o de Auxiliar de Higiene e Beleza Animal ou o de Agente Funerário, mas a curiosidade e o número menor de concorrentes fizeram com que optasse pelo segundo curso.

“Eu imaginava que seria uma coisa amedrontadora, que me deixaria apavorada. No começo foi meio pesado, mas nunca pensei em desistir. A função do agente deveria ser mais valorizada, mais divulgada. Eu passei a ver a morte com outros olhos, também passei a dar mais valor à vida. Hoje sou diferente, mais calma, não sou mais impulsiva. É um curso que eu nunca vou esquecer, só quando eu morrer. Estou realizada, feliz. As pessoas não têm noção da importância do trabalho do agente”, disse Dona Lica.

 

Anselmo Alonso, presidente do sindicato das agências, parabeniza o Senac  
O presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de Roraima, Anselmo Martinez Alonso, conta que devido às peculiaridades da profissão é difícil encontrar mão de obra qualificada e que os bons profissionais não ficam desempregados.  Atualmente existem nove empresas em todo o Estado que empregam aproximadamente 50 pessoas diretamente. “Quem deseja trabalhar neste ramo tem que ser tranquilo, ter noções de psicologia para saber tratar as pessoas, lidar com sentimentos, ter postura ética, ser um ponto de apoio à família, passar confiança e tranquilidade”, disse o presidente do Sindeferr.
No curso de Agente Funerário do Senac os alunos aprenderam as disciplinas de legislação aplicada aos serviços funerários, estudo de cemitérios e crematórios, técnicas em serviços funerários, qualidade de atendimento ao cliente, saúde e segurança no trabalho, noções de psicologia, gestão empreendedora e noções de necromaquiagem.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MÁFIA PAGA R$ 100,00 POR INDICAÇÃO

Máfia das funerárias paga R$ 100,00 em corpo.

Quando se pensa que já viu de tudo, ai que nos enganamos!



Voces devem se lembrar da hilariante estória do Prefeito Odorico Paraguaçú, que se elegeu com a promessa de construir o Cemiterio de Sucupira. A cidade se livraria, assim, da humilhação de ter que enterrar seus mortos no município vizinho. Mas o cemitério ficou pronto e não podia ser inaugurado, porque ninguem morria. Depois de inúmeras peripécias para conseguir o morto, o prefeito acaba assassinado, sendo ele mesmo, o defunto inaugural.

Diante do fato descrito acima, quero compartilhar com vocês a história a seguir: Recebi recentemente duas funcionárias da empresa APECE - Limpeza, Conservação e Serviços Gerais - que prestam serviços para o Hospital - na anatomia patológica - em minha sala, as duas funcionárias queriam me relatar que foram abordadas por um homem na entrada do Hospital, em seu horário de início de trabalho oferecendo-lhes um envelope com a quantia de R$ 100,00 reais para cada indicação de corpos e que as mesmas informassem para os familiares dos mortos a funerária do aliciador como sendo a de menor valor pelos serviços funerários.
 
Como medida para evitar que os funcionários (Enfermeiros, Médicos, Auxiliares de Enfermagem, Técnicos em gerais, Prestadores de Serviços...) não passem por tal aliciamento reforcei a ronda motorizada na entrada e saída dos plantonistas e tirei o cartório do 2° andar colocando-o no térreo onde a segurança tem mais controle. 

Leia mais: http://dfsaude.blogspot.com/2012/03/mafia-das-funerarias-paga-r-10000-em.html#ixzz1vvA84HBa



P.S.: COMO SE PODE VER, IDÉIAS PARA CONTORNAR O PROBLEMA NÃO FALTAM... BASTA QUERER!

sábado, 19 de maio de 2012

CACHORRO QUENTE SERVIDO EM CAIXÃO





Uma lanchonete ambulante inovou na tentativa de conquistar clientes em San Jose, na Califórnia (EUA). Em vez dos tradicionais trailers, os cachorros-quentes são armazenados em um caixão e vendidos com um carro funerário, segundo o jornal "Mercury News". 





A lanchonete ambulante usa o sugestivo nome de "Dead Dogs" (cães mortos) e foi criada há um ano por Salvatore La Barbera. Ele teve a ideia depois que comprou o carro funerário usado e descobriu que o veículo tinha um caixão real em seu interior. 



quinta-feira, 17 de maio de 2012

PLANTÃO FUNERÁRIO EM ARAPOTI - PA

Aprovado plantão de funerárias

Agentes funerários não poderão permanecer próximo ao Hospital 18 de Dezembro
-Nicole Chiaradia

Foi aprovada nesta segunda-feira (07) a redação final do Projeto de Lei Ordinária n° 1387, que regulamenta as escalas de atendimento das funerárias de Arapoti. O projeto de autoria do Executivo recebeu três emendas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de entrar em votação.
A primeira das alterações ao projeto delibera que, independentemente do regime de plantão, a família terá o direito de escolher a empresa funerária que lhe prestará o serviço. Segundo a Presidente da CCJ, vereadora Rosi Rogenski Ferreira (PSB), esta emenda aditiva visa seguir as determinações do Código de Defesa do Consumidor, vigente no território nacional desde 1990.
Outra modificação proposta pela Comissão, uma emenda supressiva, proíbe a permanência de funcionários ou veículos funerários, independente da escala de plantão, próximo ao Hospital 18 de Dezembro, desde que não estejam atendendo seus clientes ou segurados. A medida visa evitar situações constrangedoras à familiares de pacientes em óbito no momento da escolha da funerária.
A última emenda altera o período de plantão a ser seguido pelas empresas mortuárias. Originalmente, o Projeto estabelecia que o plantão fosse trocado a cada 24 horas. Mas, a pedido das próprias funerárias, a escala de atendimento terá duração de sete dias consecutivos.
O serviço funerário será ofertado a todos os óbitos ocorridos no Pronto Socorro e Emergência do Hospital Municipal 18 de Dezembro ou ainda dentro dos limites geográficos de Arapoti. O plantão de atendimento deverá ser divulgado em emissoras de rádio, jornais e demais meios de comunicação para conhecimento da população. Da mesma forma, as empresas que descumprirem a escala ou alguma outra determinação, serão multadas e, se houver reincidência, poderão ter seus alvarás de funcionamento cassados.


Fonte: http://noticiasdearapoti.blogspot.com.br

P.S.: E AQUI EM VALADARES, PRICESINHA DO VALE, NADA ACONTECE EM TERMOS DE REGULAMENTAÇÃO NO SETOR FUNERÁRIO.

terça-feira, 15 de maio de 2012

FUNERÁRIA ACUSADA DE VIOLAR LOCAL DE CRIME


Agentes funerários da funerária Teixeira de Freitas que fica sediada em frente ao hospital municipal, estão sendo acusados de violar um local de crime, providenciar todo o trabalho funerário e devolver o corpo à família para que pudessem proceder ao velório e sepultamento.
O fato teria ocorrido no início da manhã de segunda-feira, 14 de maio, por volta das 06h00, quando agentes da funerária Teixeira de Freitas teriam comparecido a Rua Paulo Afonso, no Castelinho, onde o corpo de Orisvaldo Mendes de Almeida teria sido encontrado por familiares, com uma corda amarrada no pescoço.
Imediatamente os familiares cortaram a corda e chamaram o SAMU, que compareceu ao local tentou animar a vítima, mais constatou que o óbito já havia sido consumado, o SAMU então solicitou a presença da Polícia Militar, que compareceu ao local para guardar a cena do crime, durante a presença da Polícia Militar no local, houve um tiroteio entre criminosos no Colina Verde e os policiais foram solicitados para que fossem ao Colina Verde.
Antes de sair do local, a Polícia Militar orientou os familiares e os agentes funerários de que para remover o corpo deveria ser solicitada a presença da Polícia Civil, os familiares chegaram a tentar manter o contato com a Polícia Civil, mais como não conseguiram deram ordens aos agentes funerários para que pudessem remover o corpo.
Mesmo sabendo que estava  agindo em confronto com a lei, os agentes funerários removeram o corpo até a sede da funerária, fizeram todo o procedimento para que o corpo ficasse em situação de ser velado e devolveu o corpo aos familiares, que começaram a velar o corpo.
Em determinado momento, os familiares se deram conta de que para sepultar o corpo necessitaria de uma certidão de óbito, quando foram a delegacia para conseguir a certidão de óbito, a polícia perguntou onde tinha ocorrido o fato, eles disseram relatando, que o corpo já havia sido removido e que já se encontrava pronto para o sepultamento.
Quando a Polícia Civil foi informada de como os fatos teriam ocorridos disseram que não poderiam emitir uma certidão de óbito, uma vez que para emitir a certidão de óbito, a polícia técnica deveria ser solicitada ao local e realizar os trabalhos de perícia no local do crime.
Ao tomar conhecimento dos fatos, o delegado titular substituto Marco Antonio, determinou imediatamente que o corpo fosse removido ao DPT para que fosse realizado os trabalhos de perícia, para que se constasse qual teria sido a causa morte da vítima, para que todo o procedimento fosse feito como manda a lei.
Após a remoção do corpo ao DPT, o delegado Marco Antonio instaurou inquérito policial no sentido de apurar as responsabilidades de quem teria removido o corpo do local e provocado a violação do local do crime, como não houve autorização de nenhuma autoridade policial, os agentes funerários da Funerária Teixeira de Freitas passaram a responder por violação de local de crime e deverão ser penalizados como manda a lei.
Já foram ouvidos pelo delegado Marco Antonio, os policiais militares que estiveram no local, os agentes funerários, familiares da vítima e pessoas que estavam no local do crime também deverão ser ouvidos, inclusive um cidadão identificado até agora como Arnaldinho, que teria garantido a família, que fizesse a remoção do corpo que ele arrumaria uma certidão de óbito, ainda não se sabe quem é este cidadão e de onde ele tinha tanta certeza que conseguiria a certidão.
O delegado Marco Antonio em conversa com nossa reportagem confirmou todas as irregularidades no processo, garantido inclusive que deverá indiciar os agentes funerários por violação de local de crime, para que os mesmos sejam responsabilizados perante a justiça criminal.

Por Jotta Mendes/reportercoragem

quinta-feira, 10 de maio de 2012

DECISÃO CONTRA "URUBUS" EM HOSPITAL - PARABÉNS AO MP DE RONDÔNIA

O Ministério Público de Rondônia firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para regular os serviços funerários nas dependências dos estabelecimentos públicos de saúde e unidades médico-legais em Jaru. 

O TAC foi proposto pelos Promotores de Justiça Luciana Ondei Rodrigues Silva e Roosevelt Queiroz Costa Júnior e foi assinado por representantes das Secretarias Municipais de Saúde e Fazenda, diretores de Hospitais municipais, Conselho Municipal de Saúde e Funerárias, os quais acordaram em cumprir as disposições da Lei Municipal nº 870/2005 e Lei Estadual nº 1.224/2003, que dispõem sobre a proibição do agenciamento de serviços funerários nas dependências dos estabelecimentos de saúde.

Pelo acordo, o atendimento no Hospital Municipal de Jaru deverá obedecer à escala de plantão elaborada pela Secretaria Municipal de Saúde anualmente. Os compromitentes concordaram que mesmo que a empresa esteja de plantão, seus agentes funerários não poderão permanecer nas dependências do Hospital Municipal. A entrada dos agentes funerários no hospital somente poderá ocorrer após a autorização da família e da direção da unidade.
 
Ficou estipulado que a coordenação da Escala de Plantão ficará a cargo de “serviço específico”, que será criado pelo Secretário Municipal de Saúde e Diretor do Hospital Municipal de Jaru, devendo os responsáveis por tal serviço supervisionar o cumprimento da escala e comunicar ao Ministério Público qualquer irregularidade percebida, sob pena de responderem por ilícitos civil, penal e administrativo. 

Em caso de invasão de agentes funerários nas dependências do hospital, a Polícia Militar deverá ser acionada imediatamente para proceder às providências cabíveis, além de enviar os boletins de ocorrências ao conhecimento do Ministério Público.

Fonte: rondonoticias.com.br