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sábado, 31 de dezembro de 2011

BEIJO DA MORTE

Menino morre eletrocutado pela língua da namorada durante um beijo em Fortaleza-CE


Médicos confirmaram que a língua da garota disparou uma descarga elétrica; Especialista comentou o caso e explicou como aconteceu.
Um beijo de 32 volts matou o jovem Adriano Amélio Audacio, 20 anos, em Fortaleza (CE). O adolescente estava beijando a namorada quando, a língua da garota disparou um choque elétrico provocando uma parada respiratória no namorado. Adriano foi socorrido pelo SAMU, mas chegou sem vida ao hospital.
Os médicos confirmaram que a língua da namorada de Adriano possui eletricidade, mas não imaginaram que poderia provocar uma descarga forte, a ponto de matar uma pessoa eletrocutada.
Abalada, a garota não quis gravar entrevista com a reportagem, e cancelou uma balada marcada com as amigas, mas disse que já sabia que sua língua dava choque. “Um ex-namorado meu sempre sentiu um pequeno choque, de leve, parecendo um beliscão, quando me beijava, mas nunca imaginei que minha língua fosse causar uma tragédia desse tipo”, disse.
Um especialista, que comentou o assunto, disse que tomou um choque quando soube da notícia, mas esclareceu o fato dizendo que o choque foi provocado porque a língua da jovem, positiva, entrou em atrito com outra, negativa. “Foi esfregando uma língua positiva com outra negativa que a descarga elétrica disparou”.

Fonte: http://www.patrulhadointerior.com




sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AGENTES FUNERÁRIOS

E aé Doutor?

Com certeza vc que já trabalhou em alguma porta de urgência e emergência deparou com alguns tipos de pessoas que as frequentam. Além dos pacientes figurinhas carimbadas, mendigos ilustres, cães nas esperanças de algum amputado, mas hoje vou falar do ser Agente Funerário.


O termo Agente se aplica muito bem a essa profissão, pois ele é um espião nato. Sempre sabe da situação dos paciente do CTI, sempre sabem dos óbitos da cidade mesmo quando ainda nada foi constatado e quando ele aparece na porta da sua unidade pode ter certeza, alguém vai morrer. Não sei se ele se encaixa naquelas coisas que ninguém pode explicar ou se é apenas coincidência profissional. O melhor são as frases:

- E aé Doutor, hoje não vai ter jeito, o tempo está meio quente, infarto fulminante né.
- E aé Doutor, hoje vai ter festa na cidade vizinha, tá sabendo né, depois eu volto, ok?
- E aé Doutor, vc internou fulano né, sei não hein. ( Esse sei não hein é o que mata).

O mais tenebroso é que eles aparecem sempre a noite, fico me perguntando, não morre gente durante o dia? Claro que sim, mas pq a noite?

E o apelido PAPA DEFUNTO? Alguns relatam a voracidade em relação aos corpos, de um jeito ou de outro, mas o que importa é a lenda que eles passam. 

Outro dia aconteceu um fato curioso que me relataram, estava um agente funerário arrumando o corpo no necrotério do hospital quando disse: - Vou deixar essa pedra limpinha pois vai que eu chego aé, né Doutor. Fato, ele realmente retornou em óbito no mesmo dia. O que ficou muito claro para as pessoas, mesmo não acreditando totalmente que eles realmente adquirem esses poderes de premonição, agora o difícil e concordar em público.

Outra coisa interessante são os planos funerários e os nomes das funerárias.










E para terminar meu comentário...

 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PRESOS FALSIFICANDO BEBIDAS EM FUNERÁRIA


Dois presos por falsificarem bebidas dentro de funerária

Duas pessoas foram presas na noite da última sexta-feira, no Sul do Espírito Santo, acusadas de falsificação e venda de bebidas destiladas. O material era produzido em Guaçuí, no prédio onde funcionava uma funerária. Segundo a polícia, o proprietário da funerária é suspeito de participar do crime.

O local onde os produtos eram armazenados ficava na parte superior de um sobrado, em Guaçuí. No primeiro piso, fica a funerária.

De acordo com a Polícia Militar, até a pedra onde eram preparados corpos para sepultamento era utilizada para manipular bebidas, vendidas em São José do Calçado, Bom Jesus do Norte, Alegre e Guaçuí.

Abordagem
A prisão foi feita pelo Grupo de Apoio Operacional (GAO) de Alegre, que abordou Renato Barros Silva, 31, em um carro suspeito.

Ele ia para Guaçuí, e em seu poder foram encontradas garrafas de bebidas e rótulos. Ao ser questionado, indicou onde conseguia o material.

Os policiais seguiram com Renato para Guaçuí, e no sobrado, na Rua do Norte, apreenderam dezenas de garrafas, rótulos e máquinas, que seriam usados na adulteração dos produtos. Cerca de 300 litros de uísque falsificado, vinho, batida e cachaça, além de material para prepara mais 1.000 garrafas foram encontrados.

De acordo com o soldado Élton Moisés, o detido, com apoio do comerciante Célio Rocha, 45, fabricava bebida usando álcool vendido em supermercados, essências e produtos de farmácia.

"Tinha muita embalagem cheia de álcool, e dezenas de garrafas vazias também. Algumas eram reaproveitadas e só os rótulos eram trocados. Muitos desses produtos estavam espalhados pelo andar onde funcionava a funerária", contou.

Renato e Célio foram levados a Delegacia de Alegre. O dono da funerária, cujo nome não foi informado, também foi detido.

Fonte: www.gazetaonline.globo.com

PEDIDO DE AUDIÊNCIA E APURAÇÃO

Nossa empresa entrou com pedido de AUDIÊNCIA PÚBLICA (administração de cemitérios e serviços funerários), bem como APURAÇÃO das supostas EUTANÁSIAS no Hospital Municipal de Governador Valadares ainda em 2005, fato esquecido pelas nossas autoridades.



Desde a entrada da primeira concorrente, só vieram problemas
e nada de concreto foi feito para se evitar tais fatos.
Avisamos às nossas autoridades sobre essa possibilidade
quando da audiência pública por nós provocada. Resultados dessa audiência
geraram a primeira CPI da cidade: a CPI DAS FUNERÁRIAS (2002) .

E A POPULAÇÃO ESTÁ AGUARDANDO OS RESULTADOS.
COMO SOFREMOS!!!   Arre égua.

domingo, 18 de dezembro de 2011

MÁFIA DE FUNERÁRIA TAMBÉM EM GARANHUNS

16/12/2011


Polícia investiga máfia da funerária em Garanhuns



CARUARU - A Polícia Civil e o Ministério Público investigam denúncias de um esquema de corrupção envolvendo policiais e uma casa funerária de Garanhuns, no Agreste. De acordo com o inquérito, que está sendo analisado pelos promotores, os agentes receberiam até R$ 1 mil para informar à Funerária Areais casos de morte no município. Com as informações, a casa pegava o corpo e fazia os procedimentos, mesmo sem autorização da família. O valor do serviço, que envolvia caixão e velório, era superfaturado e cobrado aos parentes.

Não se sabe quantos policiais estariam envolvidos ou se também há participação de delegados. "Toda vez que havia morte, a funerária era acionada, recolhia o corpo e fazia todo o procedimento, independentemente da autorização da família. Alguém estava sendo beneficiado", contou o coordenador da Central de Inquéritos, promotor Itapoá Vasconcelos.

Segundo denúncias, quando parentes procuravam os corpos eles já estavam na Funerária Areais. Na pressa para velar e enterrar as vítimas, a família aceitava o serviço da funerária. Para compensar a propina dada aos policiais, a casa cobrava um valor superfaturado.

Uma das vítimas do esquema foi o agricultor Pedro Araújo de Moraes, cujo filho morreu atropelado em setembro deste ano, no hospital municipal de Garanhuns. "Quando cheguei lá disseram que já tinham levado o corpo para a funerária, sem ninguém mandar".

Como Garanhuns não tem Instituto de Medicina Legal (IML), os corpos são levados para a unidade de Caruaru, a cerca de 100 quilômetros. Com transporte, caixão e velório o preço cobrado pelo serviço chegava a R$ 2 mil.

O dono de uma funerária concorrente da Areias também denunciou o esquema. De acordo com o comerciante, que preferiu não se identificar, em cada caso, os policiais recebiam R$ 1 mil. "Os preços eram superfaturados. O transporte do corpo para Caruaru, por exemplo, que custa em média R$ 200, passava a valer R$ 500".

INQUÉRITO

O caso começou a ser investigado na semana passada pelo delegado Antônio Resende, transferido do município dois dias depois. "Antes de sair entreguei o inquérito ao Ministério Público e solicitei um delegado especial para apurar o caso", detalhou o delegado, que agora atua na cidade de Condado. O delgado alega que o tempo foi curto para a investigação e, por isso, entregou o inquérito ao Ministério Público sem conclui-lo.

O documento está sendo analisado pelo promotor Reus Alexandre. "Solicitamos um delegado especial para investigar o caso. Na próxima semana haverá reunião para decidir se o caso será investigado pela Polícia Civil ou pela Polícia Federal".

Fonte: Jornal do Comércio online - Recife-PE

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MÉDICOS PROIBIDOS DE SE ASSOCIAREM A FUNERÁRIAS

Funerárias oferecem descontos em clínicas mesmo com proibição.

Um levantamento feito pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) apontou que 18 funerárias no Estado comercializam cartões de descontos em clínicas médicas, o que desrespeita o código de ética médica. Segundo a Cremesp, os estabelecimentos vendem os cartões na saúde, trabalham na intermediação de consultas médicas e odontológicas. A prática é condenada pelo conselho, que em setembro notificou 575 médicos e cem estabelecimentos de saúde, exigindo que as parcerias entre clínicas e funerárias fossem acabadas até o fim de dezembro.

O Grupo Flamboyant oferece descontos de 70% em médicos, clínicas e até escolas. No site da funerária é possível encontrar uma relação de estabelecimentos parceiros.

O mesmo ocorre com o Grupo Bom Jesus que atua nas cidades de Rio das Pedras, Piracicaba e São Pedro. A funerária oferece atendimento médico em parceria com a Clínica Viver Melhor.

A resolução de número 151, de 2006, da Cremesp, considera infração ética a vinculação de médicos aos chamados cartões de desconto comercializados por funerárias. A medida também faz parte do novo código que entrou em vigor em 2010.

O advogado especialista em direito do consumidor Anderson Giannetti, afirma que o paciente precisa ficar atento na hora de adquirir algum serviço funerário. Segundo ele, o cliente não pode comprar um plano pensando em cartões de descontos na saúde.

A partir de janeiro do ano que vem, o médico que mantiver o convênio com funerárias pode ser punido com uma advertência e, dependendo do caso, ter a licença médica cassada.

A reportagem entrou em contato com o diretor do Grupo Flamboyant, Erci Soares, que explicou que todos os médicos vinculados a empresa já solicitaram o cancelamento da parceria. Em relação a propaganda no site da funerária, Soares disse que a empresa que administrava a página na internet não foi localizada para retirar as informações, mas até o final deste mês será retirado.

Um dos sócios da Bom Jesus Cesário Ferrari afirmou que o grupo possui apenas um espaço onde os médicos fazem o atendimento e que os pacientes não são apenas clientes da funerária. Já o proprietário do Grupo Bracalente, Celso Luís Bracalente, informou que não possui mais médicos vinculados à empresa.

Fonte: EPTV.globo.com



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

REMÉDIO PODE TER MATADO 8 PESSOAS EM TEÓFILO OTONI

Pacientes tinham sintomas de intoxicação por remédio para pressão alta. Uma possível troca de substância na hora da manipulação pode ter levado as vítimas a ingerir, sem saber, uma grande dose de anti-hipertensivo.

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais está investigando a suspeita de erro na fabricação de remédios em uma farmácia de manipulação de Teófilo Otoni. Uma troca de substâncias pode ter sido a causa da morte de oito pessoas da cidade.
A farmácia de manipulação Fórmula Pharma, que fica no centro da cidade, foi fechada pelas vigilâncias sanitárias municipal e estadual com ajuda da polícia. O laboratório da empresa já havia sido interditado há mais de uma semana, mas o dono continuava comercializando os produtos.
Um casal que consumiu o medicamento permanece internado no hospital. A mulher, de 25 anos, está na UTI em estado grave. “Logo após que tomaram, começaram a passar mal, com vômito, ela chegou a desmaiar e ele quase desfaleceu também. Graças a Deus, um amigo da gente chegou a tempo de socorrê-los e encaminhá-los para o hospital”, lembra Helder Sena, amigo do casal.
No domingo (11), morreu a oitava pessoa que passou mal depois de tomar o remédio. “Trabalhamos com a hipótese inicial de um descuido, de uma negligência, mas isso ainda está sendo alvo das investigações”, diz o delegado Antônio Carlos de Alvarenga.
Amostras do medicamento estão sendo analisadas na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
Os pacientes que procuraram ajuda médica tinham sintomas de intoxicação por remédio para pressão alta. A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais informou que uma possível troca de substância na hora da manipulação pode ter levado as vítimas a ingerir, sem saber, uma grande dose de anti-hipertensivo.
Os pacientes tinham receitas médicas para tomar 500 miligramas de Secnidazol, indicado para combater parasitas. A suspeita é que tenham ingerido a mesma quantidade de um remédio para controlar a pressão arterial. Essa dose seria 40 vezes maior do que a indicada no tratamento convencional para a hipertensão.
“Houve uma falha técnica, e não da fiscalização. A fiscalização foi feita na farmácia. Agora não existe chance de fiscalizar as 20 mil farmácias o dia inteiro com o fiscal dentro”, avisa Carlos Alberto Pereira, da Secretaria Estadual de Saúde de MG.
As autoridades dizem ter provas de que a Fórmula Pharma produziu, sem receita, um lote do Secnidazol adulterado que pode fazer mais vítimas e o produto também teria sido distribuído em filiais do grupo, em cidades vizinhas.
“Nós apreendemos 50 cápsulas que estavam na farmácia, e tem outras que não conseguimos apreender. Certamente podem estar em outras farmácias, em outras drogarias sendo distribuídas ou pessoas compraram. Então, pedimos para não tomarem medicamento nenhum da farmácia e devolver o que têm em casa”, orienta o Carlos Alberto.
Os responsáveis pela farmácia Fórmula Pharma não foram localizados para comentar o caso. O dono compareceu à polícia na semana passada e se dispôs a contribuir com as investigações. Seis dos oito corpos das vítimas serão exumados e passarão por exames complementares.

Fonte: g1.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PRIVATIZAÇÃO DOS CEMITÉRIOS EM VALADARES

Conforme já publicado nesse blog na data de 22 de novembro último, a Prefeitura de Valadares quer, mesmo sem informar à população, privatizar os Cemitérios Santo Antônio, Santa Rita e da Paz.

Será  que se esses "campos santos" não dessem lucros, alguma empresa arriscaria investir nesse negócio?

Serão 25 anos de exclusividade amigos.     Será que dará lucro???

E as sepulturas ou covas dos cemitérios dos distritos (...já correu à "boca pequena"), serão abertas pela própria população...   Engole-se mais essa?

Na nossa garganta isso não cabe, então "AJUDA AÍÍÍÍÍÍÍÍ!!!!!!!!!"  
Vamos escancarar nossa boca e dizer um NÃOOOOOOO bem sonoro a esse projeto. Participem das assembléias da Câmara.


Estamos com quem pensa no povo!
Somos a favor da idéia desde que a mesma abranja também os cemitérios dos distritos.

Agora... Essa de misturar administração de bens públicos sem a população saber e ainda por cima embutir nos meandros do projeto, a EXCLUSIVIDADE de serviços funerários tais como: TANATOPRAXIA, TRASLADOS DE CORPOS, ETC, ETC ...  ISSO NÃO APOIAMOS JAMAIS! 



domingo, 4 de dezembro de 2011

GOLPE DPVAT: DOIS NOVOS INQUÉRITOS.

Novas vítimas do golpe do pagamento do Seguro Obrigatório de Veículos procuraram a polícia em JF.


A Polícia Civil instaurou dois novos inquéritos no caso do golpe do pagamento do Seguro Obrigatório de Veículos (DPVAT) em Juiz de Fora. Segundo o delegado Rodolfo Rolli, duas novas vítimas procuraram a polícia para declarar que também não receberam o dinheiro do seguro obrigatório.

Há dez dias, a polícia investiga um grupo de advogados suspeito de ficar com o dinheiro das indenizações. Até o momento, 50 vítimas já fizeram Boletim de Ocorrência.

Fonte: frentetransitoseguro.com.br



ADVOGADOS SUSPEITOS DE FRAUDAR DPVAT SE ENTREGAM À POLÍCIA

Outros três integrantes da quadrilha foram presos na segunda-feira durante uma operação da Polícia Civil.

Dois advogados suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes através do seguro de Danos Pessoais, causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat), se entregaram na tarde desta quarta-feira à polícia de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Eles chegaram acompanhados de seus advogados. A Justiça já tinha decretada a prisão temporária dos suspeitos.


Segundo a Polícia Civil, os advogados entravam na Justiça com ações de indenização para receber o seguro em nome das vítimas de acidentes de trânsito, mas não repassavam aos clientes o valor ganho no final dos processos.

De acordo com o Delegado Rodolfo Rolli, um dos suspeitos, Alexandre de Almeida e Castro, atuava em Belo Horizonte, e José Orisvaldo Brito da Silva, no Rio de Janeiro. Com eles já são cinco os detidos pelo golpe. Na segunda-feira, dois advogados e um empresário do Rio de Janeiro foram presos durante cumprimento de mandado de busca no escritório da Assistência às Famílias e Vítimas de Acidentes de Trânsito (Afavat), localizada no Centro de Juiz de Fora.

Com a divulgação do golpe, o número de vítimas vem crescendo assustadoramente. “Só nesta quarta-feira, 20 pessoas vieram na delegacia dizendo serem vítimas dos bandidos. Também recebemos cerca de 40 telefonemas relatando o crime”, afirma o Delegado Rodolfo Rolli.

A polícia investiga, ainda, a participação de uma escrivã, lotada na Delegacia Regional de Juiz de Fora, no caso. Segundo a polícia, ela autenticaria os documentos utilizadas pelos golpistas.

Fonte: em.com.br




GOLPE DO DPVAT - DELEGADO PEDE PRISÃO DE 5 EM JUIZ DE FORA

Segundo delegado, outros estados estão envolvidos no esquema.

A Polícia Civil de Juiz de Fora desmantelou um esquema que aplicava golpes no pagamento de indenização do Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Três pessoas foram presas.



A base da quadrilha funcionava em um escritório no Centro de Juiz de Fora. A Assistência a Famílias Vítimas de Acidente de Trânsito (AFAVAT) é uma firma de advogados que entram na justiça em nome de vítimas de trânsito para pedir o seguro obrigatório.

O DPVAT indeniza essas vítimas por morte, invalidez permanente ou por despesas médico-hospitalares. Segundo a Polícia Civil, os advogados recebiam o seguro e não repassavam às vítimas.

“Eles davam entrada com o seguro DPVAT das vítimas, recebiam o dinheiro através de alvará judicial e cheques nominais às vítimas e, em alguns casos, nós não sabemos quantos até agora, eles não repassavam o dinheiro. Eles depositavam o dinheiro na conta particular ou na conta da empresa”, explica o delegado Rodolfo Rolli.

A denúncia foi feita pelo jornal Tribuna de Minas. Um dos advogados tentou receber um seguro por invalidez no valor de R$20 mil em nome de um homem morto. Uma parente do chapa de caminhão, Carlos Henrique Bolpato, que não quis se identificar, conta que ele ficou inválido depois de um acidente e recebeu quase R$6 mil do seguro obrigatório. Três meses depois, em junho de 2009, Carlos Henrique morreu do coração, como apresenta o atestado de óbito.

O advogado entrou na justiça pedindo uma complementação do seguro por invalidez, como se Carlos Henrique ainda estivesse vivo. No ano passado, a parente da vítima recebeu a visita de um oficial de justiça para fazer uma perícia médica. “Disse ao oficial que o Carlos já havia morrido e que nunca soube que houvesse um novo pedido de indenização na justiça”, explica a parente. Depois da descoberta, a justiça extinguiu o processo.

Outros estados:

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de cinco pessoas. Dois advogados e dono do escritório - que tem uma funerária no estado do Rio de Janeiro - já estão presos em Juiz de Fora. Agora, a polícia vai investigar as milhares de ações de seguro obrigatório, apreendidas na AFAVAT.

“É um golpe nacional porque o escritório agia não só em Juiz de Fora, mas nas cidades vizinhas, em diversas comarcas de Minas Gerais, além dos estados de São Paulo, em Fortaleza, na Bahia, e salvo engano, no Rio de Janeiro”, afirma o delegado.

O delegado suspeita, ainda, do envolvimento de policiais civis no esquema. Uma escrivã de Juiz de Fora já foi afastada acusada de autenticar laudos do Instituto Médico Legal (IML) e documentos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a quadrilha. De acordo com Rodolfo Rolli, ela pode ser exonerada. Já os advogados envolvidos podem responder por formação de quadrilha, apropriação indébita, estelionato, falsificação de documento público e particular.

Fonte: globo.com



 


sábado, 3 de dezembro de 2011

POLÍCIA FECHA CÊRCO CONTRA GOLPISTAS DO DPVAT EM MINAS

Polícia Civil centraliza denúncias e investigações de quadrilhas que enganam parentes de vítimas de acidentes de trânsito, conforme EM mostrou em série de reportagens.



A Polícia Civil vai apertar o cerco ao golpe do Seguro Obrigatório (DPvat). Para isso, centralizou em uma divisão especializada a investigação de estelionato ou apropriação indébita do benefício pago a vítimas de acidente de trânsito ou a familiares em caso de morte. A partir de agora, as irregularidades relacionadas ao DPVAT deixam de ser apuradas nas delegacias de bairro e ficam concentradas no Departamento de Investigação de Crimes contra o Patrimônio.

A mudança, segundo o delegado Islande Batista, vai identificar e punir com mais rigor os envolvidos no delito. “O departamento só investiga casos em que o dano é igual ou superior a 120 salários mínimos (cerca de R$ 60 mil). Entretanto, estamos mudando a logística porque há indícios de que o negócio envolve uma rede de pessoas aplicando golpes por todo o estado”, garante Batista. A decisão de centralizar a investigação foi recomendada pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil.


A mudança ocorre depois que o Estado de Minas publicou série de reportagens denunciando esquemas de funerárias, advogados, empresas seguradoras e policiais civis ligados ao IML que aproveitam a dor de pessoas que têm parentes vítimas de acidentes para ficar com o seguro. As denúncias mostram como agentes infiltrados em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML) aliciam familiares para se beneficiar de parte do seguro que pode ser requisitado gratuitamente por qualquer pessoa. Há casos em que os atravessadores ficam com todo o valor do benefício. O prêmio pode chegar a R$ 13,5 mil quando há óbito.

Para fazer o serviço, os representantes das empresas chegam a oferecer facilidades como adiantamento do dinheiro para custear funeral e pagamento do valor que restaria à família. Para isso, o familiar assina procuração que dá direito ao recebimento do valor. Muitas vezes, no entanto, ele não sabe qual foi o total recebido.

Apesar de não apresentar dados específicos sobre fraudes com o seguro, o delegado afirma que denúncias de pessoas lesadas ainda são incipientes. “Muita gente desconhece que tem direito a requerer o seguro e, por isso, cai no conto de aliciadores. Na hora do desespero, as pessoas assinam papéis e entregam documentos. Quando lesadas, também não sabem que podem denunciar e receber o dinheiro”, afirma. Ele alerta que quem se sentir lesado deve procurar o departamento, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 2.855. Mais informações pelo 3212-3002.

Novos casos

Só nesta semana, dois casos de apropriação indevida do seguro chegaram ao departamento. Em um deles, a auxiliar administrativa Geralda Aparecida Costa, de 55 anos, conta que foi abordada dentro de um hospital pelo representante de uma seguradora quando acompanhava o filho vítima de atropelamento. O acidente ocorreu em abril de 2007, na capital. “Passei um tempo sem mexer com isso porque estava desnorteada, mas depois de dois anos procurei a empresa. Falaram que cobrariam 30% sobre o valor do seguro e que eu ficaria com o restante. Receberam o seguro, mas até hoje não vi nenhum centavo”, conta. Segundo Geralda, ela já acionou a Justiça, o Procon e a OAB. “Em uma das audiências judiciais, uma pessoa até tentou negociar meu pagamento, mas não recebi nada. Já descobri, inclusive, que existem pessoas lesadas em outras cidades de Minas”, disse.

O despachante Robson Lemos Castro, de 52, também diz ser vítima. “Quando meu filho morreu, nem sabia que tinha direito ao seguro. Quando informado, meses depois, dei entrada, mas alguém já tinha recebido a quantia. Os documentos tinham assinaturas falsas, com reconhecimento em um cartório de Sabará, onde não tenho firma reconhecida. Havia ainda procuração em nome de uma pessoa do Rio Grande do Sul de que nunca ouvi falar. Essas pessoas devem ser desmascaradas”, diz Castro.

Fonte: em.com.br

MÃE É MULTADA POR PEDIR DPVAT DUAS VEZES

O juíz descobriu que a mulher agiu de má-fé depois de acompanhar as denúncias feitas pelo jornal Estado de Minas na série "Morte S/A".

A mãe de uma vítima de acidente de trânsito foi condenada a pagar uma multa por ter solicitado duas vezes o pagamento do seguro de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (Dpvat). O juiz da 32ª Vara Cível de Belo Horizonte, Agnaldo Rodrigues Pereira, considerou que a mulher agiu de má-fé ao ajuizar pedido de pagamento do seguro contra o consórcio Vera Cruz Seguros, sendo que a dívida já havia sido quitada pela Companhia de Seguros Minas Brasil. Por causa das denúncias feitas pelo Estado de Minas na série "Morte S/A" o magistrado descobriu que a mulher já havia recebido.

A mãe ajuizou ação de cobrança contra relatando que o filho morreu devido a um acidente de moto em abril de 1992. Pediu a condenação da seguradora ao pagamento de 40 salários mínimos na data do efetivo pagamento, acrescido de juros e correção monetária. A Vera Cruz Seguros alegou improcedência do pedido. Para a empresa, não houve comprovação de que o direito da autora foi violado e nem mesmo de que seu filho foi vítima de acidente.

Diante das denúncias do Estado de Minas sobre fraudes nos convênios DPVAT o juiz descobriu, em pesquisa feita por medida cautelar, que a Minas Brasil já havia quitado o seguro em ação no Juizado Especial Cível que tramitou em Almenara.

O magistrado verificou que a mãe comprovou a morte do filho quando juntou ao processo certidão de óbito indicando traumatismo crânio encefálico devido a acidente de moto. Mas, ficou ficou claro que a mulher repetiu, em Belo Horizonte, ação idêntica já baixada em Almenara, na qual recebeu R$ 7.550 de indenização em 2006.

O juiz extinguiu o processo e determinou multa de 1% do valor da causa, que é de R$ 20,4 mil, devidamente corrigido. Esta decisão, por ser de 1ª Instância, está sujeita a recurso.
 
Fonte: em.com.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MÃE E DUAS FILHAS ASSASSINADAS EM SABARÁ

O suspeito do crime é marido da vítima e padrasto das jovens. No Barreiro, ex-companheiro inconformado com o fim do relacionamento matou a mulher.

Uma mulher e as duas filhas foram assassinadas no fim da noite de domingo no distrito de Ravena, em Sabará na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime chocou a população da região de chácaras conhecida como Fateiro. De acordo com militares da 15ª Companhia da Polícia Militar (PM), o suspeito do crime é Alessandro da Costa Andrade, 35, marido da vítima e padrasto das jovens.

Segundo a PM, por volta de 21h de ontem, um adolescente vizinho das vítimas encontrou o corpo das três às marges de uma rodovia perto de casa. Elas estavam feridas com perfurações por todo corpo, mas a polícia ainda não sabe qual objeto causou os ferimentos. Ainda segundo a PM, pode ser uma faca ou uma ferramenta cortante.

Marta Cristina de Andrade e as filhas G.A.N., 14, e Jéssica Cristina de Andrade Costas, 18, foram surpreendidas pela ação do suspeito que invadiu a casa para atacá-las. Segundo informações de familiares, na manhã de domingo Alessandro brigou com a mulher e com as enteadas. De acordo com a PM, uma testemunha viu o suspeito cometer o crime e fugir. A motivação do triplo homicídio ainda não foi esclarecida.

Segundo a polícia, Alessandro fugiu levando um bebê que seria filho do casal. A criança foi deixada no Bairro Aarão Reis, Região Norte de BH, na casa da avó. De acordo com a PM, Alessando já tem mandado de prisão em aberto por crime anterior.

Crime passional no Barreiro

Uma mulher foi encontrada morta durante a madrugada na Avenida Agave, Bairro Olaria, na Região do Barreiro em Belo Horizonte. Conforme a PM, Carla Aparecida dos Santos, 30 anos, dormia quando a casa foi arrombada pelo ex-companheiro, Rogilson do Rosário Silva, 33. Eles discutiram e o homem esfaqueou a vítima no pescoço.

A filha do casal relatou à polícia que acordou com gritos e ao chegar na sala viu a mãe caída. O pai fugiu no Chevette Cinza GLV8559, levando um adolescente de 13 anos que a polícia não confirmou se é filho do casal. A PM fez rastreamento e prendeu Rogilson dentro do carro na Rua Carmelita Coelho da Rocha. Ainda segundo a PM, o casal viveu junto por 15 anos e familiares relataram que o homem era agressivo e não aceitava o fim do relacionamento.  
 
Fonte: em.com.br

AGENTES FUNERÁRIOS PODEM SER DEMITIDOS

Prefeitura de São Paulo, através do Diário Oficial, convocou os 455 trabalhadores do Serviço Funerário para justificar suas atividades grevistas perante a CEI (Comissão Especial de Inquérito)

No diário oficial do dia 17 foi publicado na página 43 um texto que convoca os 455 trabalhadores do Serviço Funerário para, no prazo de 5 dias úteis, apresentar justificativa das faltas nos dias relacionados à greve.

A convocação está baseada na portaria 960/11 criada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab para demitir os trabalhadores do Serviço Funerário que realizaram uma das mais combativas greves da categoria.

Os trabalhadores irão justificar suas atividades frente à CEI (Comissão Especial de Inquérito), criada pela portaria para "efetuar levantamento dos funcionários do SFMSP (Serviço Funerário do Município de São Paulo) que deixaram de executar suas funções; promover os respectivos procedimentos de exercício da pretensão punitiva da administração, tendo em vista o procedimento irregular de natureza grave praticado"(publicado no DOC 3/9/11).
Para punir os servidores, a prefeitura alega que “a paralisação das atividades pelos funcionários do Serviço Funerário do Município de São Paulo importa em descumprimento de deveres funcionais, prejuízo à eficiência do serviço (...) configurando procedimento irregular de natureza grave que os sujeita à demissão do serviço público municipal, na forma da legislação aplicável ” (Idem).

Este é um ataque sem precedentes ao direito de greve e à liberdade de organização sindical. A portaria, a criação da CEI e os inquéritos contra os Agentes Funerários que participaram da greve é uma aberração jurídica típica de uma ditadura.

O ataque aos servidores promovido pela ditadura Kassab é parte da ofensiva contra os direitos democráticos da população. O mini ditador aprovou diversas leis que atacam a população, a exemplo da lei que proíbe panfletagens nas ruas de São Paulo.

A cidade de São Paulo é uma bomba relógio. Todos esses ataques, somados a outros tantos ataques aos direitos dos trabalhadores e à sua organização, são uma tentativa dos patrões e do governo de conter a tendência de luta cada vez mais acentuada, impulsionada pela crise capitalista.

Os trabalhadores se rebelaram contra o arrocho salarial. A categoria está há mais de 20 anos sem reajuste e nessa última campanha salarial a prefeitura de São Paulo ofereceu um reajuste de 0,01%.

Somente com a própria luta, os trabalhadores vão passar por cima das tentativas do governo de impor essa ditadura.

É necessário iniciar uma campanha em defesa dos servidores e do direito de greve contra a ditadura de Kassab.

Fonte: http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=34016







quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AGENTES FUNERÁRIOS PODERÃO SER PUNIDOS E ATÉ PRESOS

A reunião motivada pela intensificação de desacordos e até situações que chegam as vias de fatos entre agentes funerários na disputa de pacientes que vem a óbito dentro das dependências...



Com objetivo de estabelecer regras e garantir o cumprimento das leis já existentes nas esferas estaduais e municipais, as quais regulamentam o acesso de agentes funerários nas dependências de Hospitais, Postos de saúde e Maternidades, se reuniram na manhã desta quarta feira (23), na sede do Ministério Público da cidade de Jaru, representantes do Conselho de Saúde, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Agentes funerários, Secretario de saúde e diretoria do Hospital Municipal.

A reunião motivada pela intensificação de desacordos e até situações que chegam as vias de fatos entre agentes funerários na disputa de pacientes que vem a óbito dentro das dependências do Hospital Municipal da cidade de Jaru, fez com que as entidades ali representadas debatessem e estabelecessem regras rígidas que a partir da referida ocasião serão cumpridas, mediante pena de multa, cassação de alvará e até detenção de agentes funerários que acaso venham a descumpri-las.

Conforme consta na lei municipal de n° 870/2005 e a estadual de nº 1224/2003, é terminantemente proibido a instalação de empresas e escritórios de funerárias a uma distância que seja inferior a 200m de Unidades hospitalares, bem como a presença de pessoas com fins de agenciamentos ou venda de produtos funerários nas dependências de estabelecimentos públicos. Prevendo ainda punição a agentes públicos de saúde que realizarem indevidamente a comunicação do óbito as funerárias.

Após um amplo debate que ali foi conduzido, ficou definido o cumprimento na integra das leis vigentes garantindo assim o poder de decisão da família pela funerária de preferência. Os conselheiros de saúde Chico Berto e Neir de Carvalho destacaram que a intenção das medidas não é atrapalhar os trabalhos das funerárias, mas sim garantir a realização de serviços com qualidade, respeito e profissionalismo.

Fonte: http://www.jaruonline.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LIERTE QUESTIONA NEGATIVA DE DEBATE SOBRE A FUTURA SITUAÇÃO DOS CEMITÉRIOS DE GV

Derrubado pelo bloco governista da Câmara Municipal o pedido de audiência pública para discutir a privatização dos cemitérios de Governador Valadares e região. O requerimento solicitando a audiência, apresentado pelo vereador Lierte Júnior (PMN), ganhou força de outras autoridades locais, como o promotor de Justiça Leonardo Valadares Cabral, os proprietários de Funerárias Eres Gonzaga de Souza e Douglas Rodrigues Silva e o administrador do Cemitério Memorial Park Adilson Ferreira da Silva entre outros que, por meio de ofício, demonstraram interesse no assunto.


O requerimento solicitando a audiência é de autoria do vereador Lierte Júnior (PMN

O vereador Lierte, embasado pelos questionamentos levantados pelo promotor de justiça, indaga sobre os motivos que justificam o longo prazo (25 anos) para a concessão de exploração dos serviços públicos de administração funerária e dos cemitérios públicos do distrito sede do município de Governador Valadares, conforme Projeto de Lei 055/2011. “Existe uma contradição entre o projeto (que está aqui desde 6 de julho) e o próprio governo. Gostaríamos de discutir o assunto e saber, por exemplo, por que os cemitérios dos distritos foram excluídos. Por que a privatização? Eu serei um jovem de quase 60 anos e a lei ainda estará em vigor. É imoral não abrir este debate para a população valadarense”, protestou Lierte Júnior.

Fonte: http://www.camaragv.mg.gov.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CASAL FLAGRADO FAZENDO SEXO EM CAIXÃO

Um casal foi flagrado por câmeras fazendo sexo dentro de um caixão na China.

Imagens do ato sexual foram divulgadas por vários sites de notícias locais.

Nelas, o casal aparece se despindo e se beijando ao lado do caixão.

Em seguida, a dupla entra no ataúde e mantém relações sexuais. No final, eles
se vestem e vão embora.

Fonte: G1


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AGENTES FUNERÁRIOS PROIBIDOS DE ASSEDIAR FAMÍLIAS

Portaria do procurador geral do município proíbe a presença de agentes funerários dentro de hospitais




A prática vinha sendo rotineira em Teixeira de Freitas, já que quando o cidadão procurava os hospitais da cidade acompanhando algum familiar ou amigo em estado grave, a primeira presença a ser notada, era de agentes funerários, que a todo o custo tentavam vender caixões.

O problema é tão grave que o procurador geral do município Rogério dos Santos Soares, baixou uma portaria proibindo a presença desses agentes funerários no interior dos hospitais e demais repartições municipais de saúde. Trata-se da portaria 007/2011, que está em vigor desde o dia 08 de julho.

A portaria ainda diz no artigo primeiro, que fica proibida a presença de prepostos de funerárias, e o agenciamento de serviços funerários nos estabelecimentos públicos de saúde, e nas unidades médico-legais do município, ou mesmo nas suas dependências, como pátios, estacionamentos e afins.

No Departamento de Policia Técnica, para conter o assédio de agentes funerários, o coordenador do DPT, Manuel Gomes Garrido, determinou o sistema de rodízio entre as funerárias.

Outro assunto que vem à tona neste momento, é a competência do procurador do município, para baixar a referida norma administrativa, uma vez que segundo entendimento de profissionais do direito, que foram ouvidos por nossa reportagem, deveria ter sido baixada pelo prefeito Apparecido Staut. De qualquer forma, mesmo diante da proibição, muitas famílias dizem que o assédio continua acontecendo, mesmo que de forma mais discreta.

Fonte: teixeiranews.com.br

LOUCO POR CADÁVERES

Tem louco pra tudo!

Moscou (Rússia) - A polícia russa prendeu um homem depois de descobrir que ele tinha pelo menos 20 cadáveres de mulheres escondidos em seu apartamento. As autoridades acreditam que o historiador Anatoly Moskvin, 45 anos, invadia cemitérios durante a noite para desenterrar os corpos e depois vesti-los em seu apartamento.


"Os investigadores detiveram um morador de Nizhny Novgorod e encontraram mais de 20 corpos. Ele aparentemente os desenterrava e levava para casa", disse o assessor da polícia ao jornal russo lifenews.

Fotos tiradas pela publicação indicam que os cadáveres - todos pertencentes a mulheres que morreram entre 15 a 25 anos - estavam vestidos e enfeitados como se fossem bonecas.

Corpos foram vestidos como se fossem bonecas
Algumas fontes indicam que pelo menos 26 cadáveres foram encontrados na residência do Moskvin. Em um dos quartos da casa foram achadas várias bonecas de porcelana ao lado de corpos montados com roupas parecidas com as dos brinquedos.

Moskvin, que fala 13 idiomas, é considerado um gênio sendo bem conhecido localmente por seu fascínio com o oculto. Ele chegou a escrever um livro sobre os cemitérios da região, tendo visitado mais de 750 deles em toda Rússia.

A polícia foi alertada para a acumulo de cadáveres humanos pelos pais de Moskvin, que vivem no apartamento de Nizhny Novgorod com seu filho e descobriram os corpos ao voltarem de férias.

Fonte: O Dia Online

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

POLICIA FEDERAL INTERCEPTA AVIÃO COLIDINDO COM ELE



Essa ação foi porretaaaaaaa!!!!

Bom saber que temos pessoas que agem de forma acertada e menos arriscada ao tratar com bandidos.
Parabéns aos agentes da Polícia Federal em especial ao motorista.
Cana nos traficantes.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

OAB EXIGE INVESTIGAÇÀO PARA IDENTIFICAR ESCRITORIOS QUE ABORDAM PARENTES DE MORTOS

Publicação: 02/11/2011 06:00 Atualização: 02/11/2011 07:22

OAB pede ajuda à polícia para identificar escritórios que abordam parentes de mortos e tentam intermediar liberação do Dpvat. "É criminoso e antiético", diz presidente da ordem em Minas.



Flagras em BH: na porta do Hospital João XxIII, mulher entrega cartões de empresa que cobra para liberar o Dpvat

Os escritórios de advocacia que enviam funcionários para espreitar clientes na porta dos prontos-socorros e do Instituto Médico Legal (IML), se valendo do desespero de quem perdeu um familiar para abocanhar parte do seguro de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT), estão na mira da Ordem dos Advogados do Brasil Minas (OAB-MG). Segundo o presidente da entidade, Luís Claudio Chaves, a prática de “laçadores”, como ele descreve, é criminosa, pois envolve fraude de documentos, falsidade ideológica, formação de quadrilha, exercício ilegal de atividade e constrangimento ilegal, além de ser antiética. “A OAB repudia isso. Vou pedir pessoalmente ao chefe da Polícia Civil que investigue e nos ajude a identificar esses supostos advogados para que cessem com a atividade ilegal”, afirma.


Desde o domingo, o Estado de Minas mostra como age em Belo Horizonte uma indústria macabra que lucra com a morte e a dor das famílias. Os esquemas contam com o disfarce de algumas funerárias em hospitais e participação, segundo trabalhadores do setor e parentes de mortos, de policiais e até médicos. No caso dos laçadores, a OAB informa que desconhecia a sua atuação nos hospitais e no IML. “Eles eram mais comuns na Justiça do Trabalho, oferecendo serviços para quem ia se queixar das relações trabalhistas. O advogado não pode oferecer seus serviços. Ele tem de ser procurado”, disse. As sanções disciplinares por ferir a ética da profissão vão de advertência, suspensão a exclusão. Se forem constatados os crimes de fraude, falsidade ideológica, formação de quadrilha, exercício ilegal de atividade profissional e constrangimento ilegal, as penas são de reclusão de quatro a 15 anos.

Chaves ainda alerta para a possibilidade de esses agentes não serem advogados de verdade. “Qualquer pessoa pode receber o DPVAT. Não precisa ser advogado. O que esses escritórios fazem é receber procurações dos parentes de vítimas, cobrando uma porcentagem dessas pessoas”, conta. Na segunda-feira, a reportagem do EM mostrou como agem os laçadores da porta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Eles ficam perambulando discretamente entre os feridos que entram na recepção. Quando veem alguém triste comentando sobre acidente de trânsito entregam um panfleto e um cartão no qual oferecem ajuda a resgatar o seguro DPVAT.

No escritório, no Centro, funcionários propõem até adiantar parte do dinheiro

No escritório, no Centro, funcionários propõem até adiantar parte do dinheiro

Se a vítima tiver morrido, o interesse aumenta e os laçadores começam um trabalho intenso de convencimento. “O seguro é de R$ 13.500 para o caso de morte. A gente pode ajudar também com a funerária e a conseguir adiantar parte do dinheiro se vocês não tiverem”, disse uma mulher que oferecia o serviço. Seguindo até o escritório, na Rua dos Tamoios, no Centro de Belo Horizonte, até o porteiro sabe sobre as atividades dos advogados. “É o escritório do DPVAT, não é?” Numa das salas do estabelecimento os supostos advogados descrevem o serviço, que implica um custo de 30% sobre o valor bruto do seguro. “Vamos precisar de alguns documentos de vocês. Vamos primeiro conseguir mais dados sobre os mortos com o hospital e com a polícia”, disse o homem que se identificou como gerente do escritório, revelando que eles têm informantes dentro das duas instituições.

Denúncias Ontem, o delegado Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes contra a Vida da Polícia Civil, fez um pedido às pessoas que foram abordadas por policiais do transporte de corpos ao IML para que denunciem aqueles que oferecerem desviar o corpo para as funerárias. Ao EM, a família do rapaz Marcos Vinícius, de 30, assassinado na manhã de anteontem, garantiu ter sido abordada não só por funcionários da Funerária Santa Casa no Hospital Odilon Behrens, mas também por um policial civil do rabecão. “Ele disse que iria arrumar um plano espetacular para a gente. Aí minha filha desconfiou e disse que não precisava. Ele já ganha para ser policial, não pode oferecer serviço funerário”, reclamou Maria do Rosário, mãe de Marcos Vinícius.

O assédio de um agente de funerária nas instalações do Hospital Odilon Behrens, foi o suficiente para fazer com que a depiladora Viviane Benedita Santos, de 25 anos, esquecesse do plano funerário da mãe dela, que morreu anteontem no hospital. “Fomos abordados por um funcionário da funerária que já foi nos falando em preços de velórios, nos mostrando um catálogo com caixões e coroas de flores. Ficamos tão abafados que não lembramos do plano”. O esquecimento custou R$ 1.080. O Odilon Behrens informou que os parentes foram alertados de que não há exclusividade do serviço funerário na instituição e que policiais não têm permissão para oferecer serviços nas suas dependências. Procurada, a Santa Casa não se retornou os contatos.

Repercussão

Leitores comentam no em.com.br

Onde anda o Ministério Público que não atua com dedicação nestes casos?
Flávio Edmundo

Na capital a coisa é séria, basta comparecer a hospitais ou até ao IML.
Rui Honorato Silva

Isso sempre existiu, só não vê quem não quer.
Renato Sérgio Simim

EXTORSÃO DE FUNERÁRIAS PODE SER EVITADA.

Defensoria Pública recomenda a parentes de mortos que fujam da ação de agentes de indústria macabra que invadem os hospitais, funerárias e repartições públicas para comercializar funerais.
Eles agem justamente no momento de desespero, quando o cliente nada mais pode fazer para salvar a vida da pessoa que ama e, ao mesmo tempo, precisa tomar frente de toda a burocracia que envolve um funeral. É este o trabalho dos integrantes de uma indústria macabra que se instalou em Belo Horizonte permeando hospitais, funerárias e subornando policiais, médicos, enfermeiros, como mostram desde domingo reportagens do Estado de Minas. A insistência e a pressão psicológica, que beira até a truculência, têm como aliada a pouca informação sobre trâmites legais e normais desses processos. “A melhor defesa é a prevenção. As pessoas podem procurar a Defensoria Pública, ligar para a prefeitura e para o Instituto Médico Legal (IML) para saber ao certo quais passos precisam ser dados”, aconselha o defensor Frederico de Sousa Saraiva, da 10ª Defensoria Civil da capital, membro do núcleo de atuação extrajudicial.
 
No caso do esquema de liberação do seguro Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), o assédio começa na porta do hospital ou do IML. Agentes de escritórios ou de funerárias abordam parentes de pessoa falecida, visivelmente abalados, e oferece ajuda para liberar o seguro por uma taxa que vai de 20% a 30% do valor bruto, que no caso de morte chega a R$ 13,5 mil. “As pessoas acabam aceitando naquele momento de dor, mas o correto é que peçam diretamente a liberação, pois é de graça e não necessita de advogados”, afirma o defensor.
 
Além da perda desse dinheiro, o uso de intermediários no processo de liberação do DPVAT pode terminar no endividamento da pessoa que seria beneficiária. “Já houve casos em que o escritório adiantou R$ 10 mil para a pessoa. Só que, na hora de receber o DPVAT, a pessoa perdeu o direito e os advogados foram em cima, cobrando o ressarcimento”, conta Saraiva.

Outro esquema que visa tirar vantagem das pessoas desoladas ocorre dentro dos hospitais. Os médicos e assistentes sociais comunicam a morte aos parentes e mandam as pessoas seguirem para salas de “assistência familiar” ou de “assistência da família”. Ao chegar a esses locais, os parentes do falecido não sabem que estão tratando, na verdade, com funerárias ali instaladas pelos hospitais. Enquanto as pessoas fornecem documentos, que são levados aos médicos para lavrar o atestado de óbito, acabam sendo envolvidos. Pensando ainda tratar com gente da instituição, quando veem, já estão olhando caixões e coroas de flores com preços que chegam a ser até 30% mais caros do que os praticados no mercado.

De acordo com o advogado Diamantino Silva Filho, especialista em direito público, o que as pessoas podem fazer quando perceberem que foram enganadas é registrar uma ocorrência policial. “A vítima deve relatar que o hospital deu acesso ao corpo. Depois, é possível provar que esse era um contrato viciado, que a pessoa foi levada a tomar essa decisão quando estava sem condições. Afinal, esse assédio é uma agressão e toda agressão dá direito a pedido de indenização por dano moral”, afirma Filho.

Intermediação em Montes Claros

O pagamento do seguro DPVAT desperta grande interesse das funerárias no atendimento a vítimas de acidentes em Montes Claros, no Norte de Minas. “Em rodovias federais que cortam o Norte de Minas, morrem em acidentes pessoas de outros estados, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. As funerárias têm interesse nesses casos porque podem faturar mais com o embalsamento e o traslado de corpos. Além disso, sabem que terão o pagamento garantido pelo seguro DPVAT”, afirma uma fonte ligada à Polícia Civil.

Ainda conforme a mesma fonte, agentes funerários costumam intermediar o recebimento do DPVAT, no valor de R$ 13,5 mil em caso de morte. "O que ocorre é que o agente da funerária procura alguém da família e pede para assinar um documento, transferindo poderes ao agente para receber o seguro. Quando recebe, desconta o valor do serviço funeral, fixando o preço que lhe convém, e repassa o restante para a família", afirma policial, que pediu para não ser identificado, temendo represálias.

No entanto, as funerárias negam qualquer tipo de pressão junto às famílias ou cobrança a mais por causa do pagamento do DPVAT. “A única coisa que a gente faz é um acordo com a família, possibilitando que o pagamento possa ser feito depois da liberação do seguro”, diz o dono de uma funerária de Montes Claros.

O delegado regional de Montes Claros, José Messias Sales, diz desconhecer qualquer intermediação do seguro DPVAT por parte de empresas funerárias na cidade. “A Polícia Civil abriu alguns inquéritos para apurar a intermediação do seguro DPVAT, mas nenhum caso envolve funerária”, diz o delegado.

Preços pela hora da morte

Os relatos se repetem dia após dia nos velórios da capital. Sem saber que lidavam com agentes funerários em vez de funcionários de hospitais, parentes de mortos, que buscam apenas liberar um corpo, são convencidos a pagar caro por urnas funerárias, coroas, velas e até trajes para o falecido. Quem não aceita pode ser submetido a mais sofrimento. “Deixaram-nos esperando nove horas até a liberação do corpo, sumiram com documentos do meu irmão e fizeram terrorismo, dizendo que o corpo dele estava apodrecendo e que era melhor resolver isso logo, com eles mesmo”, diz o motorista Roselito Pedra, de 51 anos, que conseguiu resistir e usar apenas os serviços que escolheu. Assim a série Morte S/A do Estado de Minas começou a mostrar, domingo, como funciona o mercado que lucra com a morte.

A questão, no entanto, não se resume aos hospitais. Agentes públicos, como motoristas do Instituto Médico Legal (IML), apareceram no centro das denúncias de que recebem propina para desviar para mesas funerárias corpos que deveriam seguir para o instituto. “Na Grande BH, há quatro funerárias que pagam ‘salário’ de R$ 1,5 mil para alguns policiais do rabecão. Eles levam ainda participação de 20% sobre cada morto que tiver o enterro feito pela funerária”, afirmou um dos captadores de funerárias no IML.

Um dos tesouros dessa indústria é o DPVAT, um dinheiro certo que as vítimas de acidentes recebem e que encanta escritórios de advocacia, que chegam a contratar pessoas só para assediar parentes de vítimas em prontos-socorros. Faturam de 20% a 30% de valores do seguro, às vezes em conluio com funerárias, além dos custos dos funerais. (MP)

Abutres hermanos

A exploração inescrupulosa do milionário mercado de seguros para vítimas de acidentes é o foco de um filme argentino que teve boa bilheteria no Brasil e fez sucesso no país vizinho. Dirigido por Pablo Trapero, Abutres (Carancho), de 2010, mistura drama e suspense. É estrelado por Ricardo Darín, astro do momento do cinema argentino. Com uma atuação excepcional, ele é Sosa, um advogado especialista em acidentes de trânsito que vive atrás de possíveis clientes, sem se preocupar com o sofrimento alheio. Sempre se apresenta como funcionário de uma fundação que supostamente ajuda vítimas, mas que não passa de fachada para a ação criminosa. Corrompe funcionários de hospitais, peritos e testemunhas para ter acesso a informações estratégicas, além de fazer conchavos com seguradoras e juízes. O filme teve tanta repercussão que levou o congresso argentino a iniciar debates sobre mudanças na legislação.

FONTE: http://www.em.com.br/

Informação da FUNERÁRIA GONZAGA:

Em nosso site www.funerariagonzaga.com.br temos a seguinte informação:

Acidentes de Transito com Vítima Fatal – Desde que envolva veículo (mesmo que este não seja identificado), a família tem direito a indenização para cada pessoa falecida, independente de culpa, sem necessidade de se acionar advogado.


Em casos de Invalidez Permanente provocada por acidentes de trânsito, a família também tem direito a indenizações.
Se o acidentado teve atendimento em hospital particular, clínicas e afins, gerando despesas com médicos, medicamentos, reabilitações, etc, este tem direito a reembolso até um determinado valor, desde que comprovadas essas despesas com notas fiscais.

Para informações complementares sobre indenizações de acidentes de trânsito, a família deve sempre procurar o SINCOR - CENTRAL DPVAT: 0800310202, ou suas delegacias regionais.


Em Governador Valadares, a própria delegacia monta o processo, acompanha-o passo-a-passo, comunicando à família o seu resultado assim que concluído. A Delegacia Regional do Leste de Minas, situa-se à R. Marechal Floriano, 2042 – Tel: 3221-3273 – E-mail: del.gvaladares@sincormg.com.br

E mais importante: Caso os familiares procurem a Delegacia Regional Do Leste de Minas, o pagamento sai direto para a conta dos mesmos, evitando assim os atravessadores. 









quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FUNERÁRIAS MONTAM REDE COM MÉDICOS E ATE POLICIAIS

 Como funciona o esquema que macabro que une médicos, funcionários do IML, policiais civis e donos de funerárias em torno do mesmo objetivo: lucrar com sua dor.

"Deixaram-nos esperando, sumiram com documentos e fizeram terrorismo para resolver o funeral." Roselito Pedra, motorista, sobre a pressão feita dentro de hospital por funcionários de funerária para sepultar o irmão dele.    
 O desgaste pelas noites maldormidas, acompanhando a piora no quadro de saúde de Luiz Carlos da Silva, de 54 anos, não terminou para a família quando o coração do paciente do Hospital Odilon Behrens parou de bater, em outubro do ano passado. Instantes depois da confirmação da morte, parentes começaram a enfrentar uma pressão para que resolvessem ali o sepultamento. “Minha irmã e eu fomos orientados pelos médicos a procurar o ‘apoio familiar’. Achamos que era um departamento do Odilon Behrens, mas se tratava de uma agência disfarçada da Funerária Santa Casa, na qual os atendentes se passavam por assistentes sociais”, conta o motorista Roselito Pedra, de 51, irmão de Luiz Carlos.

 Ele e a irmã dizem ter sido submetidos ao que classificam de “tortura psicológica” para fazer o funeral com a empresa e não procurar outra. “Deixaram-nos esperando nove horas até a liberação do corpo, sumiram com documentos do meu irmão e fizeram terrorismo, dizendo que o corpo dele estava apodrecendo e que era melhor resolver isso logo, com eles mesmo”, diz Roselito, que conseguiu resistir e por fim obter a liberação do corpo para sepultá-lo com uma funerária de sua confiança. Relatos como o do motorista se repetem em hospitais públicos e privados. A pressão sobre familiares por parte de agentes de funerárias infiltrados em instituições de saúde é uma das táticas macabras usadas com cada vez mais frequência no setor para tentar se aproveitar de um momento de dor e aumentar os lucros.

Os tentáculos dessa “indústria” avançam sobre todos os setores legais dos funerais e enterros das mais ricas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Em Belo Horizonte, o Estado de Minas percorreu hospitais, funerárias e cemitérios e constatou que essa rede está se ampliando. Funcionários das funerárias, antes relegados às portas de locais de movimento intenso de parentes de vítimas, como a entrada do Instituto Médico Legal (IML) e prontos-socorros, agora agem nos hospitais, interferem para desviar diretamente para as funerárias cadáveres que deveriam ir para o IML e contam com apoio de alguns médicos e, segundo vítimas e até trabalhadores de funerárias, também de policiais civis.

Isca Disfarçados de assistentes sociais, confundindo-se entre servidores de hospitais públicos e particulares, os agentes de algumas funerárias conseguem atestados de óbito antes dos parentes dos falecidos. O processamento do serviço de liberação do corpo e dos documentos serve como uma isca, obrigando as famílias a irem até eles. Alguns médicos e enfermeiros entraram na lista de agrados distribuídos por empresas e ficaram responsáveis por indicar os serviços. Há vítimas que denunciam desvios de cadáveres que deveriam chegar ao IML e acabam transportados por policiais civis para laboratórios de funerárias. Quando o irmão Gilmar Gilberto Virtude, de 48, morreu, a secretária Cristina Maris Virtude Vieira, de 43, e o marido, José do Carmo Vieira, de 51, receberam um telefonema da Polícia Militar informando que o corpo tinha seguido para o IML. “Esperamos algumas horas, até que recebemos um telefonema dizendo que o corpo estava na Funerária Central”, conta José. Daí em diante, de acordo com eles, foram seis horas negociando para que o corpo fosse devolvido ao IML. “Queriam que um médico da funerária assinasse o atestado de óbito e já fizesse todo o serviço por lá. Um absurdo”, afirma José.

Segundo admitiu um dos “papa-defuntos” do IML ao EM, “na Região Metropolitana de Belo Horizonte há quatro funerárias que pagam um ‘salário’ de R$ 1.500 para alguns policiais civis do rabecão. Eles ainda levam participação de 20% sobre cada morto que tiver o enterro feito pela funerária.” A ação mais agressiva de alguns profissionais que atuam paralelamente a firmas sérias de um setor fundamental costuma render lucros maiores. Os preços praticados pelos agentes dessas funerárias chegam a ser 30% superiores aos negociados nos balcões de outras empresas.

Fonte: www.em.com.br      

CORREGEDOR GERAL SABE DA MÁFIA DAS FUNERÁRIAS DE VALADARES

Eis parte de uma denúncia enviada ao Digº Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais:

Origem: Denúncia Direta ao Procurador Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais


Data de Entrada: 21/03/2010 - 10:30:00

Objetivo: SOLICITAÇÃO
......

Bom dia Dr. Xxxxxx!

Pedido de socorro. Favor ler até o final.

Lamentamos ter que procurar a vossa pessoa (sabendo que é mais um problema que chega ao senhor), mas já não sabemos mais a quem recorrer.

Aqui em nossa cidade existe uma verdadeira MÁFIA DE FUNERÁRIAS. Denúncias estão sendo feitas desde 1995 em todas as esferas, CPI instaurada, sindicâncias, promessas e promessas de soluções, mas nada efetivamente fora realizado para acabar ou amenizar tal situação.

Enquanto nada é feito, somos humilhados, ameaçados, corremos riscos de vida, e nossa empresa fica maculada, marginalizada e sem condições de competir com esses "PODEROSOS". No IML local, somente um grupo atua... Elementos da própria PC estão envolvidos (fato já comprovado), desde auxiliares até delegados (ao que parece, não atuam por falta de compromisso). Um deles além de não agir, negava receber nossos documentos, mesmo via cartório... Recorremos à corregedoria de polícia, e com ordem expressa do corregedor, a apuração que deveria ser "imediata", não fora levada a frente. O resultado da então CPI foi encaminhado ao MP, direcionado ao judiciário e a PC sempre diz não ter condições de apurar (vários anos se passam, testemunhas morrem, perde-se a referência). Ora, já não há o que apurar - Indo ao IML e todos os hospitais da cidade nota-se através de seus REGISTROS DE RETIRADAS DE CORPOS, que somente uma empresa trabalha.

O governo municipal através dos anos também nada faz no sentido de moralizar o setor. Não há leis, não as criam, não se interessam porque "defuntos" não geram votos. Verdadeiros "urubus" rondam as portas e interiores de hospitais públicos e particulares, afrontam famílias, mentem, não cumprem com suas palavras, dão prejuízos, pagam propinas...

Enquanto um grupo cria IMPÉRIO e mantém uma CORJA, outro se "DESGRAÇA" e fica a mendigar o pão, tendo seu nome registrado nos cartórios de protestos da vida, Serasa, etc... Fica até sem condições de participar de licitações e vender para órgãos governamentais. Nos tiram a condição de sobrevivência.

Quanto ao consumidor, esse fica sem o seu DIREITO DE ESCOLHA, é lesado, enganado, roubado, humilhado, esculhanbado e xingado (temos testemunha)... Até quando?

MESMO NOS DIAS DE HOJE,não se impressione, casos de PROVÁVEIS EUTANÁSIAS (sindicância proc. 2.539/05 da PMGV), confirmados por alguns funcionários públicos do setor de saúde continuam acontecendo na nossa cidade.

Esperamos contar com vossa atuação. Desculpem-nos por ter que vos incomodar.

Que Deus o ajude e guarde.

FUNERÁRIA GONZAGA

Eres Gonzaga de Souza

_____________________

Destino: Dr. Yyyyyy

Comarca: GOVERNADOR VALADARES - 13ª PROMOTORIA DE JUSTICA

_______________________________________________________________________________

Eis a resposta do Promotor:

Providências  10/06/2010 - 10:59:00

Os fatos reportados já foram alvo de prodedimento homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público:

Comarca de Governador Valadares  /  Promotoria de Defesa do Cidadão
Inquérito Civil nº 14-03

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

I - RELATÓRIO

O presente Inquérito Civil foi instaurado em 17-03-03 para apurar possíveis irregularidades cometidas pelo poder público no setor funerário de Governador Valadares....

IV. Dê-se baixa no sistema jurídico e na pasta de controle de Inquéritos Civis.

Governador Valadares, 16 de Setembro de 2003.

Dr. Yyyyyy

Promotor de Justiça

OBSERVA-SE que a data da resposta do PROMOTOR em relação à minha denúncia é 16 DE SETEMBRO DE 2003, relatando apontamentos meus, também de 2003, sendo que "AS PROVÁVEIS EUTANÁSIAS" aconteceram em 2005 (sindicância proc. 2.539/05 da PMGV - O "05" após o número do processo indica o ano do mesmo).

Observemos que a resposta ao qual o promotor se referiu, tratou de outro processo... Nem "prováveis eutanásias" ainda tinham surgido...     E mais: o "suposto" assassino teria sido espancado e veio a óbito uns 04 meses depois do nome dele aparecer no resultado da sindicância (que fôra engavetado). Me soa bem estranho essa morte. E dou um bala pra quem advinhar a causa mortis.... "C.I.".

Precisam de ajuda?     Tenho algumas.  E sempre estive à disposição da Justiça, tanto é que não faço denúncias anônimas.

PRECISAMOS APURAR, CONDENAR E FAZER MUITO MAIS COISAS!!!

SEM RABECÕES FUNERÁRIAS FAZEM A "FESTA" EM TODAS AS CIDADES

Combinação não impede disputa desleal por clientes


Em Montes Claros, carros de funerárias trasladam corpos. Segundo moradores, quem transporta costuma fazer sepultamento: “No caso do acidente com meu irmão, a família ficou tão abalada que logo se preocupou em contratar o serviço da funerária que transportou o corpo”, diz aposentado que perdeu um irmão


A falta de necrotérios para a Medicina Legal e de veículos de traslado para a Polícia Civil, os chamados rabecões, pôs nas mãos de algumas funerárias do interior de Minas o controle sobre quase todo o processo que envolve sepultamentos nesses municípios. Cidades como Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro, usam até os laboratórios das empresas fúnebres para periciar os cadáveres. “Nós, legistas, achamos bom, porque de outra forma ficaria difícil de trabalhar. Só que há empresas que aproveitam para negociar seus serviços com os familiares”, conta um médico do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, que não tem permissão oficial para dar entrevistas, mas trabalhou em muitas cidades e conhece de perto essa realidade. “Como são só os carros de funerárias que recolhem mortos, a polícia criou um rodízio para dar chance a todas. Só que muitas delas recebem dicas dos policiais e furam a fila para ganhar mais um cliente”, afirma o legista.

Os veículos de funerárias particulares recolhem corpos em sistema de rodízio em cidades grandes do interior, como Montes Claros e Pirapora (Norte de Minas), Pouso Alegre (Sul de Minas), Ouro Preto e Ponte Nova (Região Central do estado). O esquema é diferente do que ocorre em Belo Horizonte, onde funerárias instaladas em hospitais são confundidas com o serviço hospitalar e aproveitam para conseguir clientes. Algumas empresas chegam, segundo relatos de trabalhadores do setor e parentes de mortos, a subornar policiais civis para que levem corpos que deveriam seguir para o Instituto Médico Legal diretamente para as funerárias, que têm seus próprios médicos para lavrar atestados de óbito, como mostra o Estado de Minas desde domingo.

Em Montes Claros, o sistema de rodízio no transporte de corpos funciona para suprir a falta de rabecão na cidade. O delegado regional de Montes Claros, José Messias Sales, diz que, apesar do acordo, a família não é obrigada a contratar os serviços da funerária que leva o corpo até o IML. “Não existe essa obrigação, isso é um mercado”, admite. “Como o Estado enfrenta deficiências, fizemos um acordo com as empresas funerárias, que também têm interesse na questão. Mas a funerária de plantão é responsável somente por transportar o corpo para o IML”, diz Sales.

Na prática, porém, quase sempre a funerária que transporta o corpo até o IML também acaba fazendo os funerais. “O que acontece é que a família, já fragilizada por causa de uma perda numa tragédia, não se preocupa com a questão financeira. Aí, aceita a proposta da funerária que já recolheu o corpo no local do acidente. É lógico que a funerária leva alguma vantagem em cima disso”, afirma um servidor aposentado de Montes Claros, que, recentemente, perdeu um irmão em um acidente na BR-135. “No caso do acidente com meu irmão, a família ficou tão abalada que logo se preocupou em contratar o serviço da funerária que transportou o corpo”, acrescenta. Em outubro, o motorista Oswaldo J. B. perdeu um filho de 20 anos em um acidente em Montes Claros e conta que a família acabou contratando a mesma funerária que levou o corpo ao IML. “Como a funerária praticamente já estava com o corpo, ficava mais fácil ela fazer o serviço”, afirma Oswaldo. Os serviços funerais foram contratados por R$ 2,4 mil e serão pagos com o dinheiro do seguro Dpvat, revelou o motorista.

ABORDAGENS

Além de permitir direcionamento, o sistema de rodízio não é capaz de impedir que familiares sejam abordados por várias funerárias. Há casos frequentes em que vários carros de empresas correm para atender a uma mesma ocorrência , com os agentes funerários entrando em disputa pelo serviço. No último sábado, o motorista Antonio Geraldo Santos, de 52 anos, morreu depois de uma batida entre duas carretas na BR-251, próximo ao povoado de Curral de Varas, município de Grão Mogol. Momentos depois da batida, chegou ao local um carro da filial em Grão Mogol da Funerária Bom Pastor, acionada pelo perito por ser a “plantonista” da semana para transportar os corpos. Mas, menos de uma hora depois, também apareceu um carro da Funerária Avelar (filial de Francisco Sá). O carro desta última permaneceu no local por cerca de 10 minutos, e foi retirado depois que o perito comunicou que o “plantão” era da Bom Pastor.

Depois de transportar o corpo de Antonio Geraldo Santos até o IML em Montes Claros, a Funerária Bom Pastor foi contratada para fazer os serviços de preparação do corpo, o traslado e o enterro, realizado domingo, em São João do Pacuí, também no Norte de Minas. Os serviços funerais foram pagos pelo seguro feito pela empresa dona da carreta que ele conduzia, transportando material usado na fabricação de explosivos. “Às vezes, uma funerária está de ‘plantão’. Aí acontece um acidente e aparece no local o carro de uma outra funerária, que ficou sabendo primeiro do fato, por ter sido avisada antes. Não sabemos quem, mas pode ser gente da própria polícia rodoviária que passa a informação em troca de alguma coisa”, diz um comerciante do setor, que prefere não se identificar.

“Isso é completamente errado e caracteriza crime ou uma infração administrativa, passível de punição. Mas, para isso tem que ficar demonstrado que o policial agiu por algum interesse particular ou para receber algum tipo de favorecimento”, afirma a chefe substituta da delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Montes Claros, Heloisa Menezes. Segundo ela, todos os integrantes da corporação são instruídos a acionar sempre a perícia civil em casos de acidentes com mortos.
 
REPERCURSÃO
Leitores comentam no em.com.br

“Onde anda a fiscalização da prefeitura, direitos humanos, Polícia Federal? Trata-se de um aproveitamento totalmente descabível”.
André Lemos

“Isso não acontece somente na capital. No interior, as funerárias abusam também”.
Jorge Castro

“Oh, Justiça! Isto acontece deste que inventaram este seguro (Dpvat). Sempre foi assim e começa no necrotério do hospital. É só ir à porta do IML e ver muitos que tratam desses assuntos”.

Ricardo Gonçalves de Souza
 
Fonte:  http://www.em.com.br/