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sábado, 4 de janeiro de 2014

Cemitério tem túmulos violados e restos mortais desaparecem no RS

Prefeitura diz que aumentará segurança e providenciará restauração.
Moradores da cidade reclamam da situação enfrentada há dois meses.


Uma situação incomoda moradores do município e funcionários de um dos maiores cemitérios de Passo Fundo, região Norte do Rio Grande do Sul, há cerca de dois meses. No período, sepulturas foram violadas e até restos mortais desapareceram, além de materiais dos túmulos como mármore e esculturas, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV. 
O cercado que protege o terreno que tem mais de 10 mil sepulturas foi cortado no Cemitério Municipal da Petrópolis. Os moradores da cidade também reclamam que o número de vigilantes diminuiu. "É um mistério. Onde se viu fazer isso com as pessoas que já morreram?", questiona o motorista Lairson Camargo.
A Prefeitura de Passo Fundo diz que vai reforçar a segurança. "Temos que abraçar esse cemitério, esses túmulos abandonados e fazer uma restauração", acrescenta o coordenador de serviços gerais Nharam Vieira de Carvalho.
Túmulos foram violados em Passo Fundo (Foto: Reprodução/RBS TV)
Túmulos foram violados em Passo Fundo
(Foto: Reprodução/RBS TV)
O funcionário do cemitério Edgar Pacheco admite que é complicado trabalhar no local, principalmente à noite. "De dia a gente está sempre aqui, esse vandalismo é feito de noite. A gente faz possível, os guardas também, só que a noite a guarita fica lá em cima, e o problema é aqui embaixo, então não tem como cuidar", conta.
O cemitério fica em uma área pouco movimentada no município e, segundo a administração, seria frequentado por usuários de drogas e vândalos. "A maioria das famílias não sabe o que está acontecendo. Quando vem ver o ente querido, acaba se deparando com essa situação", ressalta o aposentado Sérgio de Almeida.
Mesmo com medo, a cabeleireira Severiana Camargo não deixa de ir ao cemitério para tentar arrumar e preservar as sepulturas dos familiares. "É uma falta de respeito. Tem gente que não tem o que fazer e vem quebrar os túmulos. O cemitério está abandonado, praticamente", diz.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul