Total de visitas

sábado, 24 de março de 2012

RABECÃO MAIS CARO DO MUNDO


O nome é Fantasma e as portas traseiras são do tipo suicida. Quer modelo mais perfeito para se tornar um carro fúnebre? Foi o que pensou a Biemme Special Cars, empresa italiana especializada na conversão de carros fúnebres, ao se deparar com o Rolls-Royce Phantom. Até então, o Mercedes-Benz Classe E era o "rabecão" mais luxuoso de sua gama.



Batizado Phantom Hearse B12, o carro fúnebre será apresentado na Tanexpo, feira internacional de arte funerária que acontece em Bolonha (Itália) entre os dias 23 e 25 de março. De acordo com a Biemme, o B12 é o mais caro e luxuoso rabecão já produzido. Seu preço: 500 mil euros, aproximadamente R$ 1,2 milhão.




Com detalhes em platina e iluminação indireta, o compartimento para acomodar o caixão tem 2,34 metros de comprimento. Assim, o Rolls-Royce Phantom passa a ter 7,01 metros de comprimento, com 4,67 m de distância entre-eixos, 1,88 m de largura e 1,88 m de altura.  Para executar a conversão, a empresa utilizou 200 m de solda.

Fonte: UOL - Interpressmotor

MORTO MORTO OU MORTO VIVO?



   Afinal, Quando o Morto Morre?

Estava o corpo morto nu ou vestido para viagem?
O que te fez declarar morto o corpo morto?
Declaraste morto o corpo morto?
Conhecias bem o corpo morto?
Como soubeste que o corpo morto estava morto?


Harold Pinter

Afinal, quando o morto morre? Essa pode parecer uma pergunta descabida, mas gostaríamos de trazer para o segmento algumas reflexões com a intenção de ajudá-los a compreender o quanto o morto permanece vivo para seus familiares, não só nos sentimentos e lembranças, mas, na própria fantasia de vida depositada no corpo já falecido.

Freqüentemente, em nosso trabalho com agentes funerários, ouvimos relatos de que as famílias pedem para agasalhar bem o corpo do falecido, "pois ele sentia muito frio", ou colocar meias e sapatos, "pois ele não gostava de ficar com os pés de fora" ou ainda cenas onde maridos, que perderam suas esposas, não querem que a troca de roupa da companheira já sem vida, seja feita por um agente funerário do gênero masculino.

Estes fatos nos sinalizam, com certa segurança, que o corpo, para nós já sem vida, ainda pulsa com muita intensidade para os familiares. Temos acompanhado atendimentos familiares dos agentes funerários e a própria tanatopraxia e, por certo, observamos a postura ética e respeitosa desses profissionais com o corpo, contudo vale ressaltar os aspectos psicológicos que envolvem a relação da família enlutada com o corpo de seu parente falecido, um corpo morto porém ainda cheio de vida. É preciso não perder de vista esse dado para que possamos conduzir melhor as ações que se fizerem necessárias.

Alguns familiares manifestam o desejo de acompanhar a tanato, mesmo sendo orientados quanto à proibição desta participação.

Neste caso, é preciso escutar com outro ouvido um pedido como este. Sabemos, por outra escuta, que o grande medo da família é quanto ao tratamento que será dado ao corpo, se será manipulado sem cuidado, se será "maltratado". Se o profissional conseguir compreender esta questão, ele poderá hábil e eticamente, não só confortá-los como mostrar o cuidado e a atenção que serão devidamente dados ao corpo. Aliás, cabe aqui uma importante ressalva: a importância e cuidado no uso de algumas palavras como "corpo", por exemplo. Para nós, que estamos no contexto de trabalho, pode parecer adequado referirmos ao corpo, mas para a família aquele não é um corpo, ele tem nome, endereço, laços familiares e, portanto é o José, a Maria, a Flávia, o Antônio etc..... É importante que na medida do possível, possamos nos dirigir à família e amigos usando o nome do falecido, por exemplo:"o Sr Fernando está sendo velado na sala 5."

Alguns relatos de familiares confirmam o fato de que mesmo depois de sepultado, o corpo ainda vive para a família.

Família 1- "em dia de chuva eu fico muito aflita, pois acho que a chuva pode molhar meu pai que está enterrado"

Família 2- "será que ela está bem lá em baixo? Não estaria se sentindo sozinha?"

Família 3 - "será que ela sente frio?"

Estes são alguns depoimentos que nos mostram o quanto a razão e a realidade não dão conta dos aspectos psicológicos envolvidos no processo de luto.

O corpo morto dá início ao processo de luto familiar, mas ainda levará algum tempo para que os enlutados possam se apropriar desta idéia. O fato de que a família trata o morto como vivo, deve ser um ponto importante a ser considerado na relação dos funcionários de cemitérios e funerárias com os clientes. Cabendo, portanto um zelo maior no contato com os familiares tanto na utilização de uma linguagem respeitosa quanto no entendimento de certos pedidos e comentários feitos pelos mesmos.


"Morta serei árvore, serei tronco, serei fronde" (Cora Coralina)

"O óbito estava atestado, mas o coração dela ainda pulsava dentro de mim" (Autor desconhecido)



Fonte: Ana Lúcia Naletto e Lélia Faleiros Oliveira são psicólogas do Centro Maiêutica e desenvolvem trabalhos na área de luto em cemitérios, crematórios e funerárias. www.centromaieutica.com.br


Fonte: Maiêutica

MORTE DE CRIANÇAS

Quando a Natureza Inverte a Ordem: Sepultamento de Criança

"Cada morte de uma criança enfatiza o mistério ao qual estamos mergulhados, e que não é silencioso: ele fala alto" (Lya Luft)


Conta uma antiga história que um velho imperador pai de muitos filhos e avó de muitos netos sofria todos os dias de um medo terrível frente à possibilidade de perder essas pessoas que lhe eram tão preciosas. Ele tenta se valer de toda sua influência e poder para conseguir fórmulas e procedimentos que garantissem aos seus filhos e netos vida longa e a felicidade que ele tanto desejava.
Certo dia, um velho sábio deixa no livro sagrado do imperador, as seguintes palavras '"os avós, morrem, os pais morrem e os filhos morrem". Ao ler tais desejos, o imperador tomou-os como maldição e enfurecido pediu que o velho se explicasse sob pena de ser preso. Diante da exigência do imperador , o sábio respondeu:
- Majestade, eu não sei receitas para impedir a morte. Ela virá de qualquer forma, o que eu posso desejar é que ela venha na ordem natural. Desejo que vossa majestade morra antes que seus filhos e que estes morram antes de seus netos, por isso invoquei a morte na ordem da felicidade: "os avós morrem, os filhos morrem, os netos morrem".



Assim como o imperador da história acima, sempre esperamos que os acontecimentos sigam um curso natural. Insistimos em ignorar a consciência da finitude da vida, embora faça parte de nosso acervo de conhecimentos e só a encaramos quando bate em nossa porta.

A perda de um ente querido por morte produz um longo e árduo trabalho de luto que na definição de Mazorra (2001,p.1) "... é um processo de reconstrução, de reorganização diante da morte, desafio emocional e cognitivo com o qual o sujeito tem que lidar" . Se não bastassem todas essas tarefas, um agravante a mais se impõe quando morre uma criança. Nós, que acompanhamos famílias enlutadas, sabemos quanto esse fato é desorganizador e produz ceticismo, revolta e muita raiva. Quem disse que luto é só tristeza? Sentimentos que podem se alastrar nos familiares que perdem uma criança são a raiva e a incompreensão por um processo de inversão da natureza. Mesmo sabendo que a morte é inevitável esperamos sempre que os mais velhos morram primeiro. É muito comum que os pais que enterram seus filhos jovens, levem um tempo longo para se conformarem com a perda tão precoce.

Tudo parece escapar da nossa compreensão e do nosso controle, quando vimos a morte prematura, e muitas vezes violenta, de uma criança. Uma reviravolta surge em todas as certezas humanas, produzindo ruídos e dores dilacerantes. Nós, que trabalhamos direta ou indiretamente com a morte, não estamos imunes a este sofrimento diante da morte de crianças e jovens. A idade ou o tipo de morte é sempre uma variável de reflexão e ensinamento muito particular.

Na nossa condição humana de "ser" há um discurso implícito que nos rodeia com muitas fantasias de que crianças e jovens são eternos, simbolizam a vida, o começo, os sonhos, o futuro. Quando somos colocados na exata dimensão de nossa existência - a finitude - nos deparamos com uma verdade tensa e escorregadia.

Em nossos cursos para equipes de cemitérios e funerárias, ouvimos com freqüência depoimentos acerca do sentimento de angústia e sofrimento dos sepultadores e agentes funerários quando têm que lidar com um corpo infantil. Como Lya Luft escreveu recentemente em um artigo para Revista VEJA, trata-se de uma tarefa difícil que produz um "zoom" nos mistérios nos quais estamos mergulhados e fala muito alto em nossos ouvidos.

Como cuidadores dos corpos, dos sepultamentos e das famílias enlutadas, precisamos aprender a usar nossos sentimentos diante das adversidades a que somos expostos no trabalho com a finalidade de torná-los nossos parceiros em um atendimento sempre ético, empático e humanizado. Sensibilizados diante de uma família em sofrimento por uma morte de criança ou jovem, devemos nos empenhar ao máximo para criar boas condições de luto para esta família.

O que são boas condições de luto, afinal, para alguém que teve uma perda tão dolorida?

O que chamamos de boas condições de luto é um leque de ações da equipe de cemitério e funerária, bem estruturadas, delicadas e assertivas, desde o manejo do corpo até os trâmites administrativos. Quando um atendimento é demorado, indelicado ou pouco preciso, ele sobrecarrega a família com problemas que ela não precisaria viver e não cria boas condições de luto. Assim, as condições que favorecem um bom luto são aquelas nas quais permitimos que a família tenha que lidar apenas com a sua dor pela perda e não sobrecarregá-la com outros problemas provocados por um atendimento de má qualidade.

Além de usarmos nossos sentimentos em favor de um atendimento com excelência, podemos usá-los também a nosso favor. De que forma?

Enfatizamos com freqüência, em nossos treinamentos, o privilégio que temos por trabalhar diante da morte cotidianamente, pois ela nos faz pensar a vida. Embora tenhamos todos os dias doses homeopáticas de sofrimento humano, retornamos para nossas famílias e amigos certos da fragilidade da vida e portanto sedentos de aproveitar cada minuto com as pessoas que amamos.

Sinta-se "estranhamente especial" por trabalhar com a morte, mesmo que as pessoas te digam o contrário.



Fonte: Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros Oliveira são psicólogas clínicas do centro de Psicologia Maiêutica, especializadas no trabalho com enlutados e desenvolvem projetos de apoio à família em luto e cursos para equipes de cemitérios, crematórios e funerárias. www.centromaieutica.com.br


Fonte: Maiêutica

FUNERÁRIAS - FISCALIZAÇÃO

Finalmente alguma coisa a Prefeitura de Valadares está fazendo: Fiscalizando as funerárias!

Pelo que sei, tal fiscalização só acontece porque o Ministério Público assim exigiu.

Creio que doravante as coisas poderão ser diferentes nessas paragens.  Aqui só uma empresa atende aos casos do IML... Isso mesmo. Durante 20 anos praticamente 100% dos casos são direcionados somente para uma empesa. 

Voces devem ter assistido ao Fantástico no último domingo - O caso das licitações com cartas marcadas - Corrupções, etc, etc.

Não é diferente aqui, amigo.

Mas DEUS sempre esteve no controle.

MP INVESTIGA LICITAÇÕES DE FUNERÁRIAS

Licitação das empresas é investigada pelo MPE

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar supostos atos de improbidade administrativa no processo licitatório de fevereiro deste ano das empresas funerárias responsáveis pelo serviço em Cuiabá.

Trata-se da portaria n° 02/2012, que nomeou como vencedora as mesmas empresas que já estavam prestando serviço para a Capital e que venceram o processo licitatório anterior.

Segundo o promotor de justiça Célio Fúrio, que é o responsável pelo caso, já foram solicitadas para o Palácio Alencastro, bem como para a Secretaria de Infraestrutura, informações a respeito do certame.

“Já fiz o pedido de informações sobre a licitação e estou aguardando uma resposta da prefeitura e da secretaria”, explica o promotor de justiça.

Além disso, ele também solicitou o registro e a retificação da autuação, com as devidas anotações no sistema.

A Central Funerária é responsável por administrar todos os cemitérios municipais, bem como encaminhar e liberar corpos que são velados e sepultados nos mesmos.

Além disso, o órgão também oferece serviços funerários gratuitos à população de baixa renda do município, que não tem condições financeiras de arcar com as despesas com velório e aquisição de jazigos.

De acordo com o promotor, a denúncia partiu da pasta de Infraestrutura, que comunicou o procurador-geral do município Fernando Biral sobre uma suposta ‘máfia das funerárias’, que, por consequência, acionou o procurador de justiça de Meio Ambiente, Gerson Barbosa.

Fúrio afirma que a abertura do inquérito visa analisar de forma detalhada o procedimento licitatório, modalidade pregão, realizado no ano passado que consagrou como vencedoras as funerárias Dom Bosco, Santa Rita e Santa Terezinha.

“A ação vai analisar o procedimento licitatório para ver se tudo correu dentro do determinado, se está tudo correto, porque ganharam as mesmas empresas do certame anterior. Então, é prudente investigar”.

Ele acredita que é muito importante a realização de um levantamento detalhado para identificação de todos os procedimentos em curso nas promotorias de justiça de Defesa do Patrimônio Público que tenham o mesmo teor.



Fonte:  FOL

terça-feira, 13 de março de 2012

CEMITÉRIO COM INTERNET - VIU ONDE CHEGAMOS?

Um moderno prédio de nove andares em Quito (Equador), que mais parece um hotel, será o primeiro grande cemitério vertical da América, que contará com conexões de vídeo pela internet para que os familiares, tanto no Equador como em outros países, possam se sentir próximos a seus entes queridos.
Um sofisticado sistema de vídeo permitirá aos familiares dos mortos observarem online, de onde estiverem e a qualquer hora, as urnas de seus entes queridos, para "quando quiserem conversar ou estar perto deles", explicou à agência Efe Marianela Mejía, gerente de negócios corporativos do grupo funerário Memorial, dono do edifício. O serviço também "é importante para os migrantes" que não podem ir ao funeral, já que "poderão estar presentes de forma virtual, por meio de videoconferências".
Construído com tijolo aparente e vidraças escuras em uma área residencial e comercial de Quito, o Memorial Necrópole deverá abrigar as cinzas de até 24 mil mortos, afirmou Marianela. Os cofres com os restos mortais ficarão em urnas de 35 cm³ cada uma, de madeira e com vidros frontais, organizadas em fileiras e colunas que vão de parede a parede e do piso ao teto.
Cada uma das urnas poderá abrigar até dois cofres funerários e o edifício contará também com capela, lanchonete, creche, uma sala de ajuda emocional e outra chamada de "último adeus", onde os parentes poderão se despedir do morto antes da cremação, explicou Marianela. A inovadora iniciativa se adapta ainda aos padrões municipais para aproveitar os espaços com construções verticais, favoráveis ao entorno e o ambiente.
O prédio será inaugurado em 15 de março e neste momento um grupo de operários faz "os últimos ajustes", embora em suas vitrines em um dos andares já estejam os cofres com as cinzas de 500 mortos. Para Marianela, o cemitério não é apenas uma alternativa funerária, mas uma opção integral diante de algo "inevitável e doloroso".
A equipe inclui ainda psicólogos que atendem os parentes e dão orientação espiritual, já que a ideia é "criar uma atmosfera de tranquilidade" para os familiares "conseguirem sair rápido" do choque provocado pela perda de um ente querido. Os organizadores também cuidaram dos aspectos ambientais para cumprir "todas as normativas nacionais e internacionais", acrescentou Marianela, que destacou a incorporação de um moderno "forno crematório de alta tecnologia" para garantir a meta de "poluição zero".
Segundo a gerente, a necrópole de Quito é a primeira desse tipo na América e o grupo Memorial prevê ampliar a franquia para outros países como o Chile e a Colômbia. No Equador, a empresa pretende construir prédios similares no sul de Quito, na cidade litorânea de Manta e em Guayaquil, a mais povoada do país. Em Guayaquil, o cemitério ficará próximo ao estádio de um time de futebol, que ainda não foi informado, já que muitos torcedores querem estar perto de seu clube quando morrem, disse a gerente.

Fonte: terra.com.br

domingo, 11 de março de 2012

LUTO CONTRA UMA MÁFIA MAS DEUS ESTÁ COMIGO

Sei do risco que corro lutando contra uma máfia organizada no meu setor, mas confio na ação da Suprema Mão de Deus e Sua Justiça.

Em 30 anos de luta, se dependesse só dos homens já teria me sucumbido há muito tempo, pois dentre tantos que fazem parte do sistema, com certeza alguns deles são de má índole e podem me matar.

Depois da minha loja central ficar parada 10 dias, a da Vila Isa fazer 01 caso a cada 20 dias e a empresa comandada pelo meu pai atender somente uns 12 casos esse ano, ao contratar os serviços de sepultamento de um deles nesta manhã, um funcionário público lotado na SMAS (Secretaria Municipal de Assistencia Social), comentou: "Finalmente os concorrentes deixaram o Eres trabalhar".

Na verdade eles não deixaram nem deixarão jamais... DEUS é quem promove e promoverá os meios.

Nesta manhã comentei com meu pai o ocorrido que envolveu o SAMU, IML e a minha pessoa anteontem e ontem, ao que ele me disse: "Só piora!"... Então respondí: "São eles e alguns contra eu e DEUS. Mesmo que eu morra, vou morrer lutando, ainda que contra a própria morte". 

Ainda falando de meu pai, o mesmo me telefonara na quinta última, dizendo não ter lágrimas para chorar por mim e se culpando de ter me deixado nessa "guerra". Tentei acalmá-lo dizendo: "MEU PAI, O SENHOR É UM VITORIOSO". Em quê perguntou ele... Completei: "O SENHOR QUEBROU O MONOPÓLIO DO SETOR FUNERÁRIO MUNICIPAL". Ele perguntou sobre o quê ele ganhou com isso... Falei: "O SEU NOME ESTÁ NA HISTÓRIA DE VALADARES". E ainda mais: Até eu me sinto um vitorioso; Ele continuou: "E porque te sentes assim?"... Encerrei a conversa dizendo que ele não precisa chorar e sim se orgulhar porquê ele começou a batalha, eu estou na guerra e já provoquei a primeira CPI da cidade e isso por si só, já nos torna CAMPEÕES mesmo que não tenhamos conseguido bens materiais, pois o nosso dinheiro tem o valor de nosso suor e de nossas lágrimas.

Então não tem como ser diferente... As autoridades pedem para a população fazer denúncias mesmo que no anonimato (não é meu caso)... É que sou contra todas e quaisquer situações de injustiça.
Creio que meu pai se esquece que essa minha atitude de "ser homem de verdade", veio do seu próprio sangue, sangue de GUERREIRO.

Uma pequena oração:

PAI ETERNO, DEUS meu, Te agradeço por tão grande vitória. Obrigado SENHOR por ter colocado meu pai no setor funerário de Governador Valadares. Agradeço por tê-lo sustentado. Te louvo por minha vida. Sei que o SENHOR não nos abandonará. E por mais que morramos temos nossa consciência tranquila por termos nos esforçados para sempre fazer o melhor pelas famílias enlutadas. Que o SENHOR nos guarde. Amém!

sábado, 10 de março de 2012

IML / SAMU GV - COMO ENGOLIR?

Ontem, 09 de março de 2012, fomos acionados por uma familia que perdera um de seus componentes. Chegando à residencia, nos informaram que teriam acionado o SAMU e apareceu um veículo funerário logo em seguida, antes mesmo da chegada da ambulancia requisitada.
Diante de tal fato, me desloquei até aquele órgão e falei algumas verdades com quem me atendeu e esperei até hoje (10/03/12 - sábado), um telefonema do seu representante legal e até agora nada de resposta... Estaremos oficiando-o assim que a família se recompor. (1 x 0)

Nessa data (10/03), fomos chamados até o Bairro Ipê para buscar uma senhora que perdera um parente; Lá chegando a mesma já não se encontrava. Fomos até o Hospital Municipal na tentativa de um contato pessoal mas não tivemos sucesso... Deixamos de fazer tal atendimento (1 x 1).

Como Deus é Bom e Justo, quando viramos a esquina onde fica tal hospital, veja só o que encontramos: 

O RABECÃO DA PC ABANDONADO NO MEIO DE UMA RUA APERTADA...


POR ESSE ANGULO, SE NOTA A PLACA DE UMA FUNERÁRIA ANTES DO MESMO...

E POR ESSE ANGULO O RABECÃO PARECE MESMO ESTAR DEPOIS DA FUNERÁRIA...

NESTE ANGULO JÁ NÃO PARECE TÃO DISTANTE DA EMPRESA...

AQUI AMIGO, PERCEBE-SE QUE A VIATURA ESTÁ DEFRONTE A FUNERÁRIA.
Fiquei aguardando logo à frente para saber até quando o veículo ficaria alí... Parado, motor e barra luminosa desligados.
Passaram-se aproximadamente 00.40h e o mesmo se deslocou em meu sentido... Fiz um breve "vídeo", porém o celular não ajudou, mas eis as imagens:


Percebe-se que um rapaz de pequena estatura dirigi tal IVECO e o mesmo me diz algo algumas palavras no sentido de saber o porque da filmagem e que iria parar para conversarmos. Tudo bem, conversamos. 

Expliquei-lhe o motivo depois que ele disse que EU não poderia ficar tirando fotos nem filmando carros oficiais (?).

Como disse no início que DEUS É BOM, Ele me enviou uma viatura policial de placas HDN 6824 exatamente naquele momento, dei sinal e a mesma parou. Interessante é que fui EU quem dei o sinal para "pedir ajuda" e quem pronunciou primeiro foi o motorista do rabecão.

Depois de poucas palavras com um dos militares, o mesmo disse que não poderia permanecer pois estava com um corpo no interior do carro e que deveria seguir, ao que eu disse que ele só sairia com o rabecão daquele local depois de registrado o BOLETIM DE OCORRÊNCIA.

Papo vai - papo vem aconteceu o mesmo caso que eu mencionara no post de sábado, 28 de janeiro de 2012 (http://valadares-funerarias-etc.blogspot.com/2012/01/imlppi-de-valadares-algumas.html)... Só lavraram ocorrência depois da presença do Comando do Dia (CPU) através da viatura de placas HIE 4669.

Justificaram que foi pelo motivo de envolver veículo/funcionário público... OK! Que seja.

O B.O. recebeu o número 14777 aproximadamente às 10;17h.

Perguntei ao policial se eu estaria liberado e ele disse que sim.

Quanto ao rabecão, ouví na minha saída que o Delegado de plantão estaria se deslocando até o local, e que era para o seu motorista aguardar a sua chegada.

Depois disso, ele estacionou o veículo junto ao meio-fio e quando virava a esquina, um concorrente que serviu de testemunha para o Funcionário da PC, teria gritado em alto e bom tom: "POSTE NO FACEBOOK E NO ORKUT".

Como tenho meu querido blog, aquí está este pequeno relato.

Por agora, resultado do dia: 2 x 1

Agradeço a DEUS por esses dois valiosos pontos... Um amigo meu diria: "Êta Glória misturada com Vitória!". Amém!!! 

Ahhhh, ia me esquecendo... Tenho duas fotinhas para voces. Ei-las:


Em ambas as fotos (DRD - 09/03/12) os personagens que fazem a remoção são os mesmos. O de camisa alaranjada é um "agente funerário" a serviço do Estado... Está sempre "ajudando" o pessoal do IML naqueles momentos mais delicados de uma tragédia. Confesso que não sei quem passa as informações do óbito, quem fez o serviço e nem quem é o cidadão de camisa cinza.

Por hoje é só pessoal. Se DEUS permitir retorno com mais alguma coisa.


Graça e Paz!


quarta-feira, 7 de março de 2012

CORPO ENSACADO REVOLTA FAMILIARES EM VELÓRIO

Segundo irmã da vítima, funerária não preparou o corpo de pedreiro.   Empresa reconheceu a falha e disse que tomou providências rapidamente.

 

Durante um velório na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, na terça-feira (6), familiares do pedreiro Altamiro Viana, assassinado no último domingo (4), descobriram que o corpo não foi devidamente preparado pela funerária contratada. Segundo a irmã da vítima, Marli Viana, ele foi colocado no caixão ainda com o saco de remoção de cadáver do Instituto Médico Legal (IML).
Em entrevista ao G1 na tarde desta quarta-feira (7), Marli contou que funcionários da funerária proibiram os familiares de abrir o caixão. “Quando o corpo do meu irmão chegou ao cemitério, todo mundo estava lá reunido e queria vê-lo. Mas os funcionários deram ordens para não abrir o caixão. Falaram que o rosto dele estava deformado, inchado e o corpo já estava em decomposição”. Segundo ela, a funerária garantiu que o corpo estava preparado.
A situação causou tumulto e foi preciso chamar a polícia. “Quando os funcionários sentiram a pressão que nós colocamos, eles quiseram levar o caixão embora. Foi quando todo mundo entrou na briga. Só depois disso, eles [os funcionários] nos contaram que o corpo ainda estava no saco. Ficamos desesperados”, relata Marli. De acordo com ela, o irmão pagava a funerária há mais de dois anos: “Ele vinha pagando a funerária há anos e do jeito que eles o pegaram no IML o colocaram no caixão”.

Resposta

Procurado pelo G1, o sócio-proprietário da  funerária, Aleandro Caldato, assumiu a falha: “Um dos nossos funcionários disse à família que o corpo estava em decomposição avançada e, por esse motivo, não teria como ser preparado. Mas ele se equivocou porque por mais que o corpo esteja em situação avançada de decomposição tem como ornamentar”.
Diante da falha, Aleandro disse que outra equipe foi enviada ao cemitério para realizar o procedimento. “Houve falha de um dos agentes funerários, mas ela foi reparada de imediato”, ressalta.

terça-feira, 6 de março de 2012

ANO NOVO, VELHAS MÁFIAS DE FUNERÁRIAS





Vergonhoso e constrangedor. Assim que uma enfermeira do Pronto-Socorro de Várzea Grande, que por medo a retaliações não quis se identificar - definiu o comércio de pacientes que vem a óbito na Unidade de Saúde.
Em denúncia encaminhada à reportagem do VG Notícias, a enfermeira diz que os agentes ficam de plantão no Pronto-Socorro municipal aguardando pacientes virem a óbito para oferecer os serviços funerários aos familiares.


Agentes funerários "disputam" mortos no Pronto-Socorro de VG 

“É constrangedor para os profissionais que trabalham aqui (PS/VG) presenciar os agentes funerários na porta do Pronto-Socorro pressionando as famílias de pessoas que acabam de perder seus entes queridos, para pegar o serviço funeral. Parece um bando de urubus, é vergonhoso”, desabafa.

A enfermeira afirma ainda, que os agentes funerários circulam nos corredores, olhando os Box de atendimento para ver o estado de saúde das pessoas que chegam à unidade. A reportagem do VG Notícias esteve no local e flagrou um agente uniformizado da Funerária Monte Sião, de Várzea Grande, encostado ao lado do vigia do Pronto-Socorro, o tempo todo.

A reportagem conseguiu ainda com exclusividade uma entrevista com um dos agentes que fora denunciados. 

De acordo com o funcionário – que não quis ter o nome divulgado, o correto seria os agentes trabalharem em regime de plantão – ou seja, cada dia uma funerária é escalada para atender o Pronto-Socorro. Porém, ele afirma que devido a um esquema de propina entre o Serviço Social do PS e funerárias de maior porte, fica impossibilitado de manter o plantão.

“O correto era trabalhar no regime de plantão, mas, por conta do esquema de propina destinado a quem encaminhar o defunto, o Serviço Social do Pronto-Socorro liga para quem eles querem, geralmente ligam para a maior funerária”, declara.

Segundo o agente, a funerária que mais recebe indicação do Serviço Social do Pronto-Socorro municipal é a Santo Antônio, pois é a que paga maior propina – que é de 10%. “A funerária Santo Antônio, tem um esquema de 10% do que for vendido para a família. Mesmo sendo nosso plantão, por conta da propina, a Assistência Social passa para outra funerária. Isso não é certo, pois, é uma ordem do diretor do Pronto-Socorro ter um plantão para as funerárias e os servidores do PS não respeitam”. 

Todos os servidores da Assistência usam dessa pratica conforme o agente funerário. Ainda, segundo ele, quando a família está meio desnorteada os funcionários do Serviço Social ignoram a funerária que está de plantão e passam o serviço para “quem dá mais”. 

Outro Lado: O diretor-geral do Pronto-Socorro, Geraldo Luiz de Araújo, disse à reportagem do VG Notícias, que já havia chegado ao seu conhecimento denúncia de envolvimento de servidor do Pronto-Socorro com funerárias.  Araújo disse que todos os fatos serão apurados. “Só não tomamos nenhuma medida ainda, por conta de outras demandas tão graves, quanto estas, que surgiram na semana passada. Temos o aval e a determinação do prefeito Tião da Zaeli para que todas as providências sejam tomadas e com rigor - quanto ao envolvimento de servidores com corrupção. Não vamos nos omitir das responsabilidades”, disse Geraldo Araújo.

A reportagem do VG Notícias está encaminhando ao Ministério Público a denúncia para que sejam apuradas. 

Por Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias