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segunda-feira, 10 de março de 2014

Ambulâncias de funerária eram usadas para tráfico no RS, diz polícia

Ambulâncias de funerária eram usadas para tráfico no RS, diz polícia

on Segunda, 10 Mar�o 2014. Posted in News
QUANTIDADE DE COCAÍNA FOI ENCONTRADA EM DOIS VEÍCULOS DE ESTABELECIMENTO. VEÍCULOS FAZIAM TRANSPORTE DE DOENTES PARA HOSPITAIS DE OUTRA CIDADE.
Ambulâncias de funerária eram usadas para tráfico no RS, diz polícia
Em uma ação deflagrada em São Sepé , na Região Central do Rio Grande do Sul , a Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de tráfico de drogas. Segundo a corporação, duas ambulâncias de propriedade de uma funerária do município eram utilizadas para fazer o transporte de cocaína. Entre os presos está um homem de 50 anos, que é irmão do dono do estabelecimento.
A Operação Descanso ocorreu na noite de quinta-feira (6), após uma investigação que durou mais de um mês. “Tínhamos informações que as drogas eram transportadas dentro de duas ambulâncias, uma delas identificada com o nome da funerária. Esses veículos faziam, inclusive, o transporte de doentes para hospitais de Santa Maria”, explica ao G1 a delegada Roberta Trevisan, titular da Delegacia de Polícia de São Sepé, que coordenou a ofensiva.
A ambulância em que estava o irmão do proprietário foi abordada em frente à funerária. Nela, os policiais encontraram uma quantidade de cocaína. “Essa ambulância pertence ao pai do dono da funerária. Ele possui veículos que prestam serviços também para outros locais, inclusive a prefeitura da cidade”, destaca. No interior de outra ambulância, que estava estacionada em frente ao estabelecimento, também foi encontrada cocaína em buchas.
Uma mulher de 21 anos, vizinha do local, também foi detida durante a operação. Segundo a delegada, existe a suspeita de que ela traficava drogas na região. “Na casa dela havia cocaína em petecas e as informações que a investigação policial apurou dão conta que ela comercializava a droga para os donos da funerária”, acrescenta a delegada.
Um terceiro homem, de 25 anos, também foi preso, com uma quantidade de maconha. Entretanto, a Polícia Civil ainda está apurando o possível envolvimento dele com a funerária. “Por enquanto não temos como dizer que ele tem ligação direta com a funerária. Mas temos 30 dias para concluir o inquérito e constatar ou não a participação dele nesse caso. Sabemos apenas que ele praticava o tráfico”, assegura.
G1 entrou em contato com a funerária, e os funcionários não quiseram falar a respeito do caso.  O dono do estabelecimento não foi encontrado.
Fonte: G1/RS

sábado, 1 de março de 2014

Declarações de óbito fraudulentas


Polícia do Rio investiga quadrilha que vendia declaração de óbito por R$ 350

Operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nesta quinta (27).
Polícia Civil já identificou mais de 500 declarações irregulares em um ano.

A Delegacia de Defraudações realizou nesta quinta-feira (27) uma operação em São Gonçalo, Itaguaí e Rio para cumprir 21 mandados de busca e apreensão para investigar uma quadrilha que falsifica declarações de óbito. A Polícia Civil já identificou mais de 500 declarações irregulares entre os anos de 2012 e 2013. Os documentos eram vendidos por cerca de R$ 350.
De acordo com informações da delegada Carolina Salomão, os chamados “papa defuntos” abordavam familiares do morto prometendo agilizar os documentos necessários para o enterro. A quadrilha vendia o pacote funerário (incluindo o atestado) e, com isso, a família não precisava encaminhar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).
“A declaração de óbito tinha erros de português e grafia grotescos. A numeração do lote também não batia com os dados da Secretaria de Saúde. Os médicos cujos nomes constam nos atestados serão chamados para prestar declarações”, explicou Salomão, que estuda se carimbos e assinaturas dos doutores foram falsificados.
A policia investiga também se as funerárias tinham ligação umas com as outras, já que os atestados falsificados eram preenchidos pelas mesmas pessoas e os carimbos também eram iguais. Algumas delas eram credenciadas à Santa Casa de Misericórdia.
Todos os responsáveis pelas funerárias serão intimados a depor ainda nesta quinta-feira (27). Segundo o delegado assistente da Delegacia de Defraudações, Alexandre Magalhães, os responsáveis devem responder por falsificação de documento público e uso de documento falso.
O crime foi descoberto pela Secretaria Municipal de Saúde, que encaminhou a suspeita para a Polícia Civil e para o Ministério Público.  A operação envolveu 60 agentes de cinco delegacias especializadas.
Fonte: G1 – RJ