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domingo, 18 de maio de 2014

Funerária segue cobrando por serviços gratuitos

Em plenária, o vereador Willian Barreiro cobrou explicação da Prefeitura de Contagem e sugeriu a promoção de uma campanha de esclarecimento à população.


William Barreiro. Vereador quer acabar com cobranças indevidas
Mais uma vez, o vereador Willian Barreiro pediu a palavra na Câmara Municipal para cobrar da Prefeitura de Contagem esclarecimentos sobre cobranças indevidas de taxas que vêm sendo realizadas pela funerária conveniada do município. Em seu pronunciamento, o parlamentar afirmou que diversas denúncias continuam chegando a seu conhecimento e propôs ainda a criação de um banner informativo que seja fixado em um lugar de destaque na entrada da funerária.
A ideia é promover uma campanha de esclarecimento à toda a população contagense reforçando os direitos dos cidadãos, que são: o traslado, o velório, a ornamentação e o sepultamento – garantidos para todas as famílias residentes em Contagem e que recebam até três salários mínimos de renda bruta.
Na ocasião, Willian também destacou que as urnas sociais que eram oferecidas recebiam muitas críticas devido a baixa qualidade, porém, a Prefeitura teria realizado intervenções que favoreceram e melhoraram consideravelmente o serviço.
Em 2013, a reportagem de denunciou as cobranças indevidas e, já no ano em exercício, o vereador fez indicação ao poder executivo para que seja feito um estudo criterioso, no sentido de se garantir a inclusão do serviço de tanato nos serviços de gratuidade municipal, quando a técnica for realmente necessária e recomendada pelo legista.O Tempo Contagem
Na plenária, William demonstrou preocupação com os usuários. “São pessoas humildes e sem qualquer condição financeira que, no desespero da perda de um ente querido e por absoluta falta de conhecimentos de seus direitos, são induzidas a assumir compromissos muito acima de suas posses, que os coloca endividados por meses a fio, sendo que o serviço deve ser gratuito”, finalizou o vereador.
Histórico
No ano passado, Wilian denunciou que a funerária estaria “empurrando” alguns serviços desnecessários, como a aplicação de tanato – (tanatoplastia é uma abertura que se faz para tirar o sangue do cadáver e aplicar um líquido para evitar vazamentos) – que não é obrigatório e tem o valor médio de R$480. Além disso, também estaria sendo cobrado obrigatoriamente a coroa de flores, no valor de R$ 250.
Fonte: otempo.com.br

Feira funerária no Ceará apresenta caixões de luxo e com temática da Copa

Com o objetivo de quebrar paradigmas a 3ª edição da Feira Funerária do Norte e Nordeste, expõe padrões internacionais de atendimento póstumo como artigos de luxo, veículos funerários adaptados, fornos crematórios e estratégias de marketing. Com a presença de mais de mil visitantes, a estimativa dos expositores é que haja movimentação de no mínimo R$ 15 milhões em negócios.

Os veículos funerários podem transportar até 3 caixões e custam, em média, R$ 127 mil. (FOTO: Rosana Romão/Tribuna do Ceará)

A feira existe desde 2009 e é destinada a diretores, gestores, colaboradores e parceiros funerários. Além dos 37 expositores e 77 estandes, a feira traz na programação uma peça de teatro, palestras, minicursos e oficinas para dar treinamento sobre perdas e luto, contabilidade e humanização do atendimento funerário.

“Você não precisa vender, o cliente compra”, explica Eduardo Pereira, engenheiro da Enge Aplic, empresa que vende fornos crematórios e incineradores para o Brasil e para o Exterior. O preço de um forno crematório para animais custa entre R$ 90 e R$ 150 mil, já para pessoas, varia entre R$ 250 a R$ 350 mil. Esses fornos são vendidos para as empresas funerárias, que estabelecem o preço do serviço de acordo com os  seus padrões comerciais.

O organizador do evento, André Luiz Macedo explica que as empresas funerárias prestam um serviço social: “Não existe mais o papa-defunto ninguém vai à uma loja e sai com um caixão na cabeça. O que existe hoje são as pessoas querendo ser respeitadas no momento de perca e contratar um serviço onde tenha a solenidade da morte.”

Futebol e funeral

Estandes utilizam a temática da Copa do Mundo para atrair clientes (FOTO: Rosana Romão/ Tribuna do Ceará)


Alguns estandes chamam a atenção pela sua decoração: bombons e pirulitos enfeitam as mesas, bandeiras do Brasil espalhadas entre as urnas, e uma trave de futebol, nela o visitante é convidado a chutar uma bola e caso faça gol ganha um brinde. O empresário Milton Guerra, de Pernambuco, exalta a estratégia e amplia as possibilidades: “A Copa é um fenômeno mundial, não teríamos tema melhor para expor nossos produtos. Nós temos fabricação de diversas urnas dos mais diversos times. A decoração vai desde a pintura da bandeira no caixão bem como toda a decoração da cerimônia.”
Pelos estandes, o visitante também pode encontrar seguradoras, gráficas, massagens e expositores dos mais diversos serviços funerários: flores, castiçais, caixões, coroas, entre outros. Os veículos funerários podem transportar até 3 caixões e custam, em média, R$ 127 mil. O visual chama a atenção, a iluminação é composta de  luzes vermelhas, brancas, azuis, painel de led colorido, caixas de som embutidas, além de outras adaptações.

Opções para Animais

O visitante que teve a perda de seu animal de estimação pode escolher entre uma urna com tamanho adaptado e personalizada com o nome do bichinho ou optar pela cremação do mesmo. As cinzas podem ser armazenadas em um pote pequeno que custa R$ 300 ou em um pingente feito com aço cirúrgico e vendido por R$ 100 e R$ 200. O pingente pode ter formato de coração, pata de cachorro ou anjinho. A opção também é ofertada para armazenar cinzas de entes queridos, em diversos formatos.

Paulo Henrique Veiga, expositor da Cenáculo Cerimônia de Luto, quando indagado sobre como é trabalhar com perdas interrompe a entrevista com um silêncio. Depois de um momento pensativo, responde: “No começo é muito difícil porque a gente se sensibiliza muito. Mas depois de um tempo você se acostuma e fica blindado contra a dor, mas sem nunca perder o respeito por esse momento tão difícil.”

Serviço
Feira Funerária do Ceará
Data: 14 a 16 de maio
Local: Centro de Eventos do Ceará – Pavilhão Oeste
Contato: (85) 3065-4048

Fonte: http://tribunadoceara.uol.com.br/



Agência funerária alemã suspeita de vender passaportes de mortos

A polícia alemã efetuou nesta quinta-feira uma rusga a uma agência funerária e outros 18 locais em Berlim ligados a um gangue suspeito de usar passaportes de pessoas mortas para introduzir imigrantes ilegais em países da União Europeia.
foto AFP
Agência funerária alemã suspeita de vender passaportes de mortos
Polícia confiscou uma pasta cheia de passaportes alemães e de outros países
Cerca de 120 agentes federais e estaduais participaram na operação de rusgas coordenadas para recolher provas relativas às acusações de falsificação de documentos e tráfico humano, indicou um porta-voz da polícia.
Não foram feitas detenções, mas a polícia confiscou uma pasta cheia de passaportes alemães e de outros países, bem como documentos e computadores dos 19 locais inspecionados na capital alemã.
"O que é invulgar é o 'modus operandi' um tanto estranho do grupo - que pessoas tenham sido trazidas para a Alemanha com os passaportes de pessoas mortas", disse o porta-voz da polícia federal Jens Schobranski, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
A mesma fonte indicou que os passaportes eram escolhidos com base em semelhanças na aparência com as pessoas que desejavam entrar ilegalmente na Alemanha.
"Há nove casos confirmados" em que este método foi usado, tendo a maioria dos imigrantes ilegais vindo da Síria, destruída pela guerra, indicou Jens Schobranski, acrescentando que a agência funerária é propriedade de um cidadão sírio.
O porta-voz da polícia federal alemã explicou ainda que, muitas vezes, as agências funerárias se oferecem às famílias enlutadas para tratar dos documentos oficiais dos mortos, usando os respetivos passaportes que, oficialmente, continuam a ser propriedade do Estado emissor.

Fonte: jn.pt

Justiça anula contratos funerários


zé do caixão vertical 300x338Empresas, que também foram proibidas de firmar novos contratos, são acusadas de burlar sistema de rodízio do setor em Curitiba.
A Justiça declarou nulos os contratos firmados por três serviços de luto que operam em Curitiba. As empresas Luto Curitiba, Luto Araucária e Luto Máximo também foram proibidas de firmar novos contratos com clientes. A 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba determinou ainda que os réus deverão arcar com os danos causados, que ainda serão calculados.
A ação foi movida pelo Sindicato dos Estabele­­­cimentos Funerais do Paraná (Sesfepar) e o juiz Carlos Eduardo Zago Udenal entendeu que as empresas burlam o sistema de rodízio de funerárias que funciona na cidade. As 26 funerárias que ­­atuam em Curitiba estão submetidas a um rodízio, para manter um equilíbrio e evitar a disputa por corpos em locais de acidente, hospitais e no Instituto Médico Legal (IML).
Não há uma estimativa sobre o número de pessoas afetadas pela decisão. Em declaração de 2010, que consta do processo, a Luto Curitiba afirmou ter cerca de 20 mil contratos. A Luto Araucária informava ter aproximadamente 10,5 mil clientes. Não há informações sobre a Luto Máximo. Boa parte dos contratos firmados por essas empresas, no entanto, são familiares – em alguns casos, valem até para oito pessoas ao mesmo tempo.
Cobertura
Segundo o Sesfepar, os serviços de luto oferecem cobertura de funeral por 30 parcelas de R$ 70, além de uma entrada de R$ 50 e uma parcela trimestral fixa equivalente a 10,4% do salário mínimo, sem prazo para terminar. “O (funeral) que está no plano custa cerca de R$ 900. Só com as parcelas, a pessoa já pagou mais que isso”, diz a advogada do sindicato, Lucyanna Lima Lopes. “Quem paga está fazendo uma poupança para o dono da empresa. A orientação para os clientes desses planos é que guardem as notas fiscais das despesas funerais para serem futuramente reembolsados.”
Rodízio
O rodízio de funerárias é estabelecido por lei municipal e somente as 26 empresas selecionadas por meio de licitação podem prestar serviços em Curitiba. O decreto que regulamenta a lei deixa uma brecha: moradores de outras cidades que morrem em Curitiba podem ser enterrados por funerárias de fora, sem que o serviço seja submetido ao rodízio.
Os planos de luto, entretanto, também enterram moradores de Curitiba. A reportagem apurou que as empresas passam pelo Serviço Funerário Municipal para liberar o corpo, mas orientam as famílias a solicitar o mínimo possível, com os menores preços, nas funerárias de Curitiba. Os demais serviços são fornecidos por funerárias da região metropolitana, o que caracteriza desrespeito à lei que institui o rodízio. Segundo a sentença, as empresas ainda determinam o local do enterro.
No processo, consta ­­­que há uma ligação en­­­tre a Luto Curitiba e a fune­­­rária Menino Deus, de Almirante Tamandaré. Já a Luto Arau­­­cária, segundo apurou a reportagem, subcontrataria os serviços da funerária Santa Cruz, de Pinhais.
Rodízio
Luto Curitiba vai recorrer da decisão
As 26 funerárias de Curitiba passam por um rodízio de serviços, para evitar a disputa por corpos em hospitais, locais de acidente e no Instituto Médico Legal (IML). Os funerais gratuitos (de pessoas sem condições financeiras, desconhecidos ou indigentes) também são distribuídos igualmente entre as permissionárias.
A Luto Curitiba informou que vai recorrer da decisão judicial que anulou seus contratos. O advogado da empresa, Julio Brotto, avalia que a Justiça não levou em conta uma perícia realizada no fim de 2010, que teria apontado que as empresas atuavam em conformidade com a legislação. Ele disse ainda que os contratos que dariam a entender que a empresa presta serviços funerários já foram corrigidos (só as 26 funerárias escolhidas em licitação podem atuar em Curitiba).
A Luto Araucária não quis comentar o caso, pois ainda não havia sido notificada da decisão. A reportagem tentou contato com a Luto Máximo, mas no telefone que consta como sendo da empresa funciona outro plano funerário, chamado Unidos do Brasil. A secretária informou que a Luto Máximo foi desmembrada da empresa.
Contato
A reportagem tentou ainda contato com o presidente do Sesfepar, Gelcio Miguel Schiebelbein, mas foi informada que ele está viajando. O celular dele estava desligado. A assessoria da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (a quem está subordinado o Serviço Funerário Municipal) informou que a prefeitura de Curitiba não comentaria o assunto, pois não recebeu uma notificação oficial a respeito da decisão judicial.
AMANDA AUDI E JOSÉ MARCOS LOPES – Gazeta do Povo