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segunda-feira, 29 de abril de 2013

FUNERÁRIA PRIVADA ATUA EM ÁREA PÚBLICA


Empresa privada está oferecendo serviços funerários dentro do Cemitério Municipal do Jardim Santa Lídia, em Mauá. A ação é considerada irregular por especialistas. Na semana passada, a equipe do Diário esteve no local e flagrou funcionário da empresa Ossel ofertando assistência dentro da área pública.
No Serviço Funerário Municipal, que fica dentro do cemitério, servidor da Prefeitura fez o atendimento ao repórter e ofereceu vários modelos de caixões, sendo que o mais barato custava R$ 252. No mesmo momento, outro homem, sem identificação, entrou na sala de mostruários e fez questionamentos sobre o local da morte. O rapaz informou detalhes do procedimento a ser tomado e pediu contatos dos parentes, oferecendo orientação sobre traslado do corpo e enterro.
Após o funcionário público passar as informações sobre o serviço municipal, a equipe do Diário saiu do local, na parte de cima do cemitério, em direção à saída, situada na área inferior. Nesse momento, um vendedor fez a abordagem e ofereceu a assistência privada ainda dentro da área pública. "Aqui é serviço municipal, que é simples e não tem nada demais, apenas colocam (o cadáver) no caixão e trazem para cá. Tem outra opção, que seria a funerária particular, que faz a limpeza do corpo, higienização, um serviço totalmente diferente. Tudo isso tem um custo, que é um pouco mais caro", diz o empregado.
Sem falar em preços, pede contatos telefônicos dos familiares do falecido para que outro agente entre em contato e passe os valores. "Ele vai te orientar e tomar conta de tudo, desde o transporte do corpo até o sepultamento", promete.
Em menos de dez minutos, outro vendedor, que se apresenta como Cláudio, liga. Ele se diz funcionário da Ossel e oferece pacote com urna, ornamentação, higienização, banho e troca de roupa do falecido, além do transporte para Mauá e coroa de flores. Pelo serviço, são cobradas 13 parcelas de R$ 180, que totalizam valor de R$ 2.340. À vista, o custo é de R$ 2.200, já com desconto pelo recebimento no ato.
A opção pelo serviço municipal sai pelo total de R$ 591, sendo R$ 44 do traslado, R$ 295,00 do sepultamento e R$ 252 pelo caixão mais barato. O preço oferecido pela empresa é 3,7 vezes mais caro do que o cobrado pela Prefeitura.
A administração municipal informou que a secretaria de Serviços Urbanos, que administra o cemitério, desconhece o teor da denúncia e nega conivência com qualquer irregularidade. O Executivo prometeu apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis. O Diário procurou representantes da Ossel várias vezes por telefone, mas não houve retorno.
Atividade é irregular, aponta especialista
O advogado especialista em direito público Tito Costa avalia que a venda de planos particulares no Cemitério Municipal do Jardim Santa Lídia, em Mauá, é irregular. "Não chega a ser crime, mas é um abuso. O ato tem a conivência da Prefeitura, que deveria colocar um fiscal no local e expulsar o vendedor", comenta o jurista.
De acordo com Costa, a Câmara Municipal ou o Ministério Público devem investigar o caso. "Isso entra na responsabilidade do município, que estaria tolerando isso sem saber ou com consciência. A Prefeitura não pode permitir, tolerar ou mesmo desconhecer esse tipo de ação." Se for comprovada conivência, o Executivo pode ser acusado de improbidade administrativa.

domingo, 14 de abril de 2013

NÚMERO DE ÓBITOS EM VALADARES e mais: IML E HOSPITAIS

Na data de ontem, 13 de abril de 2013, houve um número assustador de óbitos registrados aqui no município de Gov. Valadares/MG - Chegaram a 14 baixas.
Há meses e meses que essa marca não era atingida e quando foi, tivemos acidente com várias vítimas... Dentro da normalidade, o número gira na casa dos 7-8/dia.

E aproveitando a "deixa" quanto a esse assunto, volto a uma velha reclamação quanto ao setor funerário de nossa cidade:

NÃO EXISTE NENHUMA LEI PARA REGULAMENTAR, ORGANIZAR, PUNIR o setor funerário local. Seria interessante tomar providências, PROTEGENDO ASSIM AS FAMÍLIAS ENLUTADAS.

No IML/GV existe um esquema que ninguém, autoridade nenhuma, se prontifica a resolver. Trata-se de "exclusividade" quanto a transportes de corpos por uma única empresa funerária. O rabecão que hora está em uso (kombi), só atua em algumas situações, e somente dentro da área urbana. Quando envolve vítimas em outras paragens (distritos próximos), aciona-se aquela empresa "sócia" -  Quando do acidente do ônibus da Viação Suaçui (27/03/13), vitimando fatalmente duas passageiras, os corpos das mesmas foram removidos por particulares, sendo que um de seus agentes, tentou a todo custo "fazer a cabeça" dos familiares, dizendo que estavam autorizados pela seguradora até o valor de R$ 4.000,00 por vítima - MENTIRA - A seguradora autorizou R$ 2.500,00 à nossa empresa.

Esse é nosso "rabecão urbano do IML".
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No Hospital Municipal, agentes ficam às portas "agarrando" enlutados pelo braço, numa ânsia tremenda de obter lucros;

No Hospital Samaritano também há uma certa exclusividade, onde se defendem dizendo que não existe isso e que "agente de saúde" de nome sugerido, jamais, jamais trabalhou lá... Balela!;

Num outro, a anormalidade é que "todos", repito, "todos" os casos em que o sepultamento aconteceu fora de nosso município, a nossa empresa não atua. Até aí, se fosse só isso, até que justificaria... Mas é que estamos a 50ms dessa casa de saúde. Será que ninguém da família passa defronte a nossa sede (que é bem situada), lê nossa mídia que faz frente para aquela casa ou não poderia receber informação de alguém quanto à nossa proximidade?   E porque assim que acontecem os óbitos, os tais "agentes funerários" concorrentes sempre chegam e abafam?   A resposta eu tenho com certeza.

Arrematando o assunto, SOU TERMINANTEMENTE CONTRA AS ABORDAGENS ÀS PORTAS DE HOSPITAIS. Nossas autoridades precisam agir. Continuarei cobrando essa mudança... E espero que não demore.

A propósito: Alguém me responda - "PORQUE O GOVERNO GASTA DINHEIRO COM CAMPANHAS A FAVOR DO DPVAT E AS PREFEITURAS (também governo) CONCEDEM ALVARÁS PARA "ASSESSORIAS DE SEGUROS AUTOMOBILÍSTICOS??"

Graça e Paz!

Eres Gonzaga