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domingo, 31 de março de 2013

IML DE VALADARES X AGENTES FUNERÁRIOS - REMOÇÕES COM EXCLUSIVIDADE


Estivemos sumidos do querido blog devido às atualizações do nosso novo site, que com uma nova plataforma, exigi-nos constantemente.
Como já se deu a perceber pela "marca" acima, vamos comentar novamente sobre os abusos dos chamados "urubus", aqueles pseudos agentes funerários e o envolvimento de funcionários públicos em relação às informações privilegiadas.
No início deste mês que se finda, fomos autorizados a comparecermos ao Hospital Municipal, a fim de darmos suporte a uma família enlutada. Lá chegando, conversávamos com a recepcionista sobre uma mídia que ensaiamos, quando doaríamos a cada quinze dias, um funeral completo a primeira família carente que nos procurasse; Diga-se de passagem que os familiares daquela senhora, que na verdade não era tão dependente, foi a "contemplada" por nossa ação. De repente, aproxima-se de nós um desses "desocupados" que vivem à procura de mortes e nos ataca com difamações e dizendo que não sabia o que estaríamos fazendo alí, pois aquele não era nosso lugar. De pronto, nosso motorista o advertiu para parar com as colocações jocosas, ao que recebeu como resposta, um convite a sair até a rua, para no braço, decidir a "parada". Evitei o confronto, segurando o colaborador e telefonei para a PM, ao qual a telefonista disse não ser motivo de fazer um B.O.  Agradeci o "delicado" NÃO e despedi-me. 
Fato seguinte, chegou uma viatura policial quando seus ocupantes nos procuraram e repetiram a decisão de não elaborarem o B.O., ao qual dissemos: "Sabe o que vai acontecer Sargento? - O cidadão que nos provoca rirá de nossa cara com o ar de que não tivemos argumento suficiente para termos o documento ao qual temos direito".  Agradecemos e nos despedimos.
Não obstante, dia 27 agora, fomos acionados por uma seguradora para irmos até o IML local, afim de prestarmos as providencias aos familiares de duas vítimas. Encontramos naquele local, parentes de uma das familias, nos apresentamos passando as informações devidas quanto à cobertura por parte daquela empresa. Em seguida, dissemos que iríamos deixá-los à vontade para nos procurarem ou não.
Logo em seguida, eis que chega um veículo de uma concorrente com três representantes da outra vítima. Ao se aproximarem de nós, o "agente" dirigiu a palavra aos familiares com os quais eu havia falado e disse estar autorizado a fazer o atendimento, inclusive com o aval do proprietário do ônibus acidentado.
Nesse momento, chamei o padrasto da segunda vítima e expliquei a ele o que de fato estava a acontecer e ele se mostrou bastante irritado, dizendo que nós éramos verdadeiros "aproveitadores de ocasião" e que precisávamos respeitar o momento. Como já estava de saída, esclareci-o a respeito da retirada do DPVAT sem ônus e assim despedi-me.
Quando na empresa, telefonei para a seguradora e a atendente disse que se os familiares fossem na conversa daquele representante, os mesmos teriam que arcar com as despesas e só depois é que iriam ser reembolsados e me sugeriu voltar ao IML e passasse essa recomendação.
Aí é que entrou o grande detalhe: O "agente" já teria feito a cabeça dos familiares, dizendo que a cobertura estaria autorizada em R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e não R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) que eu teria afirmado.
E o final acabou sendo menos impactante para ambas as famílias, que acabaram optando por nossos préstimos.

FALANDO MAIS UMA VEZ SOBRE O IML DE VALADARES:

O informativo que se encontra no IML de Valadares, até que é interessante, mas não tem sentido... Além de informações privilegiadas passadas por elementos da própria PC, as remoções são de caráter exclusivo de uma única empresa. Além do mais, outro detalhe nos chama a tenção: "O nome de uma das empresas lá relacionadas não é de fantasia legal para o caso, mas sim  de um cartão de descontos".  

Deixo aqui mais um alerta para as autoridades, em especial neste caso, ao Dr. Delegado Regional: "-NÃO BASTA UM INFORMATIVO NAS DEPENDÊNCIAS DO POSTO DO IML, POIS NINGUÉM AFETADO POR UMA TRAGÉDIA SE ATENTA A LÊ-LO.

OS FAMILIARES TÊM QUE SER INFORMADOS PESSOALMENTE E COM LISURA. 

COMO DECIDIR POR UMA PRESTADORA, SE AS REMOÇÕES DOS CORPOS VITIMADOS ESTÃO SENDO FEITAS COM EXCLUSIVIDADE POR UMA ÚNICA EMPRESA FUNERÁRIA DE NOSSA CIDADE??

... E COM UM AGRAVANTE: SÃO CHAMADOS POR ALGUNS DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DA PRÓPRIA PC".

Em postagem anterior já teria dito: "ESSA PARCERIA DA PC DE GOV. VALADARES X FUNERÁRIA EXCLUSIVA  JÁ DURA MAIS DE 20 ANOS"... Isso tem que acabar!

Inconformado como sempre,

Eres Gonzaga