Total de visitas

sábado, 5 de janeiro de 2013

PROIBIDA A ENTRADA DE AGENTES FUNERÁRIOS

Na última semana do ano, a promotora pública Luciana Cano Casarotto deixou ajuizada uma ação civil contra a Santa Casa de Caridade de Bagé/RS. Na ocasião salientou que o objetivo é fazer com que a instituição de saúde evite que as agências funerárias do município atuem dentro do hospital, interceptando as pessoas.
Conforme o provedor da Santa Casa, Luiz Alberto Vargas, os agentes funerários são proibidos de agir dentro do hospital. Ele informa que quando há os casos de óbito, os familiares escolhem a funerária que prestará o serviço. Vargas explica que os agentes podem transitar no local para buscar assinaturas de médicos que atestam o óbito. "O corpo é retirado pelo lado de fora do prédio, não é preciso circular por dentro da instituição", afirma. 

O que dizem asfunerárias:

Segundo o proprietário da funerária São Sebastião, José Luís das Chagas Gusmão, a diretoria da instituição de saúde dificulta o trabalho de outras funerárias e facilita a entrada da funerária da Santa Casa. Ele conta que foi o autor da denúncia junto à promotoria porque acredita ser um abuso da instituição. "Levamos testemunhas à promotoria as quais foram praticamente obrigadas a utilizar o serviço da funerária da Santa Casa", desabafa. Gusmão comenta que é injusto com as empresas que prestam o serviço.
Já a responsável pela funerária São José, Catiúcia Anselmo, salienta que o serviço é prestado quando há interesse do familiar e somente procuram o hospital no caso de precisar de assinatura de algum documento. Ela comenta que, em Bagé, não há uma lei que regulamente os serviços funerários e gostaria que fosse criada uma central de óbitos, através da qual cada funerária atendesse um óbito. Desta forma, todas as empresas teriam oportunidades iguais. "Os telefones de todas as funerárias deveriam ficar expostos, dentro do hospital, para que as famílias pudessem escolher", disse.
Para o diretor administrador do cemitério da Santa Casa, Mário Emir Mansur Lucas, "quando uma pessoa vai a óbito, alguma funerária tem que prestar o serviço". Ele comenta que, normalmente, as pessoas pedem para ser atendidas pela funerária da Santa Casa por já ter tido algum vínculo com a empresa. "O serviço já é conhecido, é o mais antigo de Bagé e têm as capelas e cemitério que permitem que as pessoas não tenham envolvimento maior nesses momentos difíceis". Conforme Lucas, a família tem livre escolha e o serviço somente é acionado com o consentimento dos familiares. "Temos os mesmos direitos e deveres que as demais funerárias", disse. 

Fonte:  http://981fm.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário