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quarta-feira, 7 de março de 2012

CORPO ENSACADO REVOLTA FAMILIARES EM VELÓRIO

Segundo irmã da vítima, funerária não preparou o corpo de pedreiro.   Empresa reconheceu a falha e disse que tomou providências rapidamente.

 

Durante um velório na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, na terça-feira (6), familiares do pedreiro Altamiro Viana, assassinado no último domingo (4), descobriram que o corpo não foi devidamente preparado pela funerária contratada. Segundo a irmã da vítima, Marli Viana, ele foi colocado no caixão ainda com o saco de remoção de cadáver do Instituto Médico Legal (IML).
Em entrevista ao G1 na tarde desta quarta-feira (7), Marli contou que funcionários da funerária proibiram os familiares de abrir o caixão. “Quando o corpo do meu irmão chegou ao cemitério, todo mundo estava lá reunido e queria vê-lo. Mas os funcionários deram ordens para não abrir o caixão. Falaram que o rosto dele estava deformado, inchado e o corpo já estava em decomposição”. Segundo ela, a funerária garantiu que o corpo estava preparado.
A situação causou tumulto e foi preciso chamar a polícia. “Quando os funcionários sentiram a pressão que nós colocamos, eles quiseram levar o caixão embora. Foi quando todo mundo entrou na briga. Só depois disso, eles [os funcionários] nos contaram que o corpo ainda estava no saco. Ficamos desesperados”, relata Marli. De acordo com ela, o irmão pagava a funerária há mais de dois anos: “Ele vinha pagando a funerária há anos e do jeito que eles o pegaram no IML o colocaram no caixão”.

Resposta

Procurado pelo G1, o sócio-proprietário da  funerária, Aleandro Caldato, assumiu a falha: “Um dos nossos funcionários disse à família que o corpo estava em decomposição avançada e, por esse motivo, não teria como ser preparado. Mas ele se equivocou porque por mais que o corpo esteja em situação avançada de decomposição tem como ornamentar”.
Diante da falha, Aleandro disse que outra equipe foi enviada ao cemitério para realizar o procedimento. “Houve falha de um dos agentes funerários, mas ela foi reparada de imediato”, ressalta.

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