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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

EXÉRCITO COM CAIXÕES EM SUIÁ MISSÚ - MT

Com caixões, Exército prevê derramamento de sangue em Suiá Missú

Redaçăo 24 Horas News
Com Araguaia Premium




O clima de instabilidade perdura em Alto Boa Vista (a 1.100 km de Cuiabá), área do conflito de Suiá Missú. Preparados para o pior, o Exército Brasileiro, que está no suporte das ações da Força de Segurança Nacional, prevendo um possível derramamento de sangue estaria munido de mais que 40 caixões para utilização, se necessário.
A chegada de mais de 40 caixões, foi mais um motivo para deixar os produtores rurais em estado de alerta. O Exército não confirma a informação, no entanto moradores de Alto Boa Vista asseguram que tiveram contato visual com os caixões e ficaram aterrorizados com a possibilidade de haver uma explosão de violência, impossível de ser controlada. 
Instalados na gleba Sauiá Missú desde setembro, a Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), começaram a colocar em prática o plano da Fundação Nacional do Índio (Funai), assim a instabilidade tomou conta dos moradores que se sentiram acuados com a presença dos militares e polícia.  
No primeiro dia de desintrução, de não-índios da demarcação Xavante Marãiwatsédé, foi marcado pelo confronto entre produtores rurais, a Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional e foi desencadeado na fazenda “Jordão” de propriedade de Antonio Manedi Jordão. Houve choro e muita revolta.  Militares e produtores saíram feridos após 40 minutos “guerra”. Saldo: dez moradores feridos por armamento não-letal por parte dos posseiros e pelo menos quatro policiais atingidos por pedradas.
A área é motivo de conflito judicial entre produtores agropecuários instalados na região há pelo menos 20 anos (quando não há 50) e índios da etnia xavante, que reivindicam a área como sendo tradicional terra indígena. Após um estudo antropológico da Funai, o qual é acusado pelos não-índios de ser uma fraude, a Presidência da República demarcou a região como reserva indígena sob o nome de Marãiwatsédé em 1996 e desde então corre um processo judicial que se arrasta até hoje, e no qual foi determinado liminarmente o despejo dos produtores.

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