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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

URNAS DE UM PARLAMENTO

Senador compara urnas de votação dos vetos a ‘caixões’ dos 'funerais' de um Parlamento

Taques fez essas declarações num instante em que a sessão convocada para a pantomima dos vetos foi adiada. Para o senador, uma boa providência, já que o Congresso flertava com “a ilegalidade”.

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senador Pedro Taques (PDT-MT) comparou a “caixões funerários” as 13 urnas fabricadas a toque de caixa por servidores do Senado para a simulação da votação coletiva de 3.060 vetos presidenciais. “A chegada dessas urnas ao plenário foi uma cena dantesca. Quatro funcionários carregando numa liteira os caixões funerários de um Parlamento brasileiro desmoralizado.”
Taques fez essas declarações num instante em que a sessão convocada para a pantomima dos vetos foi adiada. Para o senador, uma boa providência, já que o Congresso flertava com “a ilegalidade”.
“Em março do ano passado, enviei um ofício ao à Presidência do Senado pedindo para votar os vetos. Fui ignorado. Aí, colocaram em votação o veto 38, dos royalties do petróleo. Sou a favor da derrubada desse veto. Mas foi ofendida a norma constitucional da cronologia dos vetos. O ministro Luiz fux [do STF, que expediu liminar obrigando a votação em ordem cronológica] está certo. Depois, marcaram a sessão para votar todos os vetos. Como é possível analisar responsavelmente 3.060 vetos? Impossível”. É, faz sentido. As urnas funerárias já foram retiradas de cena.

Fonte: jornaldeluzilandia.com.br

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